Feliz Natal!

feliznatal2008

Feliz Natal! Comemoremos e aproveitemos as festas e celebrações nestes dias, por tudo de belo e positivo que mereça ser celebrado.

Se sabemos que Jesus dificilmente nasceu em um 25 de dezembro; se sabemos a Verdade sobre o Papai Noel; se sabemos que esta celebração tem sua origem na comemoração “pag㔝 do solstício de inverno e o nascimento simbólico do Sol no hemisfério Norte ““ e, assim, sua “morte” no hemisfério Sul, com os dias ficando cada vez mais curtos”¦

Ter ciência de tudo isto não deve ser motivo para deixar de comemorar, e sim motivação para encontrar, através de tanto mais que descobrimos sobre nós e o mundo que nos cerca, todo um sem número de outras razões para celebrar.

Podemos comemorar o nascimento de Newton, ainda que segundo um calendário diferente, ou o nascimento do primeiro ser humano, ainda que seja impossível saber em que dia exato tal evento tenha ocorrido. Ou simplesmente celebrar por celebrar junto às pessoas que nos são queridas.

Afinal, por que não, podemos comemorar o maior e mais importante nascimento de todos. O nascimento do Universo. E talvez, talvez celebremos isto juntos com todas as outras formas de vida por todo o Cosmos. Haja paz e prosperidade.

Um ótimo Natal a todos! Por todo o Universo!

[Clique na imagem para conferir a imagem dos glóbulos de Bok na nebulosa Carina a 7.500 anos-luz de distância, diretamente no Google Sky. E mais imagens astronômicas fabulosas no Hubble Space Telescope Advent Calendar 2008]

16 comentários sobre “Feliz Natal!

  1. Mori:

    “Ter ciência (ou consciência?) de tudo isto não deve ser motivo para deixar de comemorar”

    No planeta, bilhões de pessoas acreditam em Jesus, e com todas as boas razões. Já o número dos que não crêem em nada, mas unicamente na ciência, é ínfimo, e não cresce há anos.

    Deter a ciência de tudo é um sonho, um devaneio dos cientistas que julgam que o homem é simplesmente um resultado automático de um tal big-bang.

    Não importa se a data de 25 de dezembro do nascimento do mestre, atribuída pela igreja, esteja errada. É improvável, sim, que Jesus tenha nascido em 25 de dezembro, pois há 2008 ou 2005 anos o inverno lá em Belém era também rigoroso, e ninguém iria suportar o nascimento dentro de uma manjedoura da maneira como é contada. E nem as tempestades de neve iriam permitir aos magos guiar-se pela estrela. A manjedoura é puro simbolismo, sabemos muito bem disso.

    Jesus nasceu mesmo a 15 ou 16 de setembro, era do signo de Virgem, pois o chamavam de Nebo Meschiha ou Mercúrio, e esse planeta rege Virgo.

    Quanto a comemorar o nascimento do universo, tudo bem, mas desde quando? A ciência começou ontem a viajar em torno da Terra, e muito mal, e já anda querendo desvendar o Bóson de Higgs, julgando-se a criatura igual ao Criador. Será que nunca desconfiarão que o Universo não teve um início e jamais terá um fim? Como então desvendar a Partícula de Deus?

    E depois, o homem iria recriar o universo? Coitadinho do Cosmos….

  2. Carlos, há mais adeptos de outras religiões do que todo o Cristianismo junto (e o mais importante, claro, é que todos eles acreditam que estão na religião certa e as outras estão erradas).
    Além do mais, é ignorância pensar que quantidade de crentes significa qualquer tipo de certidão ou verdade.

    Quantos aos que só “acreditam na ciência”, ainda hoje é difícil se declarar ateu, e o bombardeio de religião em todos os meios além da porca educação faz as pessoas seguirem o lado da religião por acreditar ser o único e correto.
    O maior exemplo é a Noruega, um dos países mais desenvolvidos do mundo e com a maior taxa de ateus do planeta. Agora compare com o Brasil, onde ainda é tabu discutir existência de Deus. Se isso não te diz alguma coisa…

  3. Anon:

    Primeiro acho que você deveria ler melhor meu comentário. O que eu disse foi o seguinte:

    “No planeta, bilhões de pessoas acreditam em Jesus, e com todas as boas razões. Já o número dos que não crêem em nada, mas unicamente na ciência, é ínfimo, e não cresce há anos”.

    Não fiz comparação alguma entre religiões. Mas já que estamos nessa área, fique sabendo que os cristãos representam 2.106.962.000, ou seja, como eu disse, são bilhões de pessoas, acreditando em Jesus. Há ainda outros números a somar, como os espíritas, gnósticos e islâmicos. Esses últimos apesar de considerar Maomé o grande enviado de Alá, reconhecem Jesus, Moisés, Abraão, etc., e são 1.300.000.000 de seguidores.

    Os ateus representam menos de 2.5% da população mundial, e os números estão em queda.

    Realmente quantidade e qualidade são valores diferentes, mas há muitos milhões de crentes educados, auto-didatas ou com formação superior, cientistas, empresários, escritores, filósofos, homens de governos etc. São muitos milhões, e não podem ser confundidos com o crente inculto, se é essa a sua avaliação. Ademais, a fé independe da cultura, é também um valor pessoal e verdadeiro para cultos e incultos.

    Nada contra ateus, mas a maioria julga-se elite mais esclarecida e mais inteligente por não acreditar nas coisas que o povão cultua. E quando se metem a céticos nas ciências ficam cada vez mais obtusos, pois nada sabem da essência das religiões e se imaginam grandes conhecedores. São, basicamente, teóricos redundantes e se põem a somente falar asneiras.

  4. Se não foi isso que você quis dizer, então explique melhor a relação entre os bilhões que acreditam com “boas razões” e o número menor de descrentes (causado, como eu disse, pela maior divulgação da religião do que da ciência). E me diga de onde tirou que esse número está diminuindo, pois a tendência é aumentar, já que hoje se tem um acesso muito maior a esse tipo de informação.

    E não existe isso de “acreditar” na ciência. Pare de achar que ela é uma outra religião. Você está usando o computador pra falar isso e não precisou ACREDITAR na ciência.

    E é conveniente você dizer que islâmicos acreditam em Jesus só para aumentar o número, sendo que eles apenas aceitam a existência dele. O caso é que para 2 bilhões de Cristãos, numa população de quase 7 bilhões no total, você tem muita gente aí que não concorda com a visão deles das coisas.

    Quanto aos milhões de crentes “educados”, não se esqueça também dos milhões de descrentes educados. A maior parte dos cientistas nos EUA se declara sem religião.
    O que se pode argumentar é que, para essas pessoas, esses assuntos não fazem muita diferença. Eles têm assuntos mais importantes para tratar do que ficar questionando a existência de um Deus. Diferente do povo inculto, que só tem a essa idéia de uma divindade protetora, uma esperança, para se agarrar e continuar em frente.

    Sobre seu último parágrafo… É totalmente vago. O mesmo pode ser dito dos religiosos, que não entendem a ciência e logo atribuem eventos a um Deus, em vez de estudar sobre ou ver o outro lado da questão.

    Ademais, você diz que não tem nada contra ateus mas se põe a discriminá-los na primeira chance, como se fossem um grupinho inocente que nega a existência ÓBVIA do seu Deus.

  5. Só volto a debater com você, quando você souber interpretar o que lê, avaliar e postar argumentos válidos.

    Ao menos desconfie que existe a Wikipédia.

  6. Carlos Magno, como o típico teísta desesperado, se vale de falácias. E das mais típicas, ainda por cima. Isso que você disse dos números, Carlos Magno, não prova nada. Se chama “argumentum ad populum”. Em determinado momento, o mundo cria que a Terra era plana. Isso fez dela plana? Não, não fez. Se cria também que a Terra era o centro do Universo. Fez disso verdade? Não. Não importa se a maioria do mundo acredita em Jesus, isso não é argumento algum, sinto muito. Volte quando souber PENSAR, e quando tiver se despido dessa arrogância do teísta em desespero. Valeu.

  7. Anon, mais uma vez você fala bobagens. Negar por negar também fica fácil. É só acompanhar meus debates e ler meus argumentos aqui e noutros blogs. Pesquise, se desejar.

    Quanto a você, acho realmente seus argumentos banais, muito pobres mesmo, não vale a pena eu ir adiante, somente isso.

    Quem é esse tal de L. que não tem coragem de escrever seu nome? Será L. de lagarto-sauro, alienigena?

    Argumentum ad Populum não cabe aqui, extraterrestre sem nome. É só conferir nas diversas estatísticas de respeitados institutos que usam modelos modernos. Se você acha que não provam é porque você não quer. Então é outro argumentador sem a mínima consistência, que passou muito longe do assunto, porque não tem mesmo assunto; sofismou, atacou-me e nada fundamentou. E ainda mandou eu pensar, é demais!

    Tô indo, já que não vieram debatedores com gabarito. E nem vou responder mais suas provocações rasteiras. Valeu!

  8. Carlos Magno

    Concordo com Carlos Magno quando ele diz que a fé independe no nível intelectual das pessoas. Muitas pessoas cultas demonstram sua fé(seja qual for a religião…) mesmo tendo conhecimentos de fatos que contradizem sua crença. Quem teve uma formação religiosa forte tem maior tendência a manter-se crente aquela crença na qual foi instruído. Poucas pessoas crentes se tornam ateias(e vice-versa).

    Eu mesmo vive um dilema quando entrei pra universidade. Tive minha fé abalada. Mas foi porque eu não concordo com tudo o que a igreja católica pregar… Hoje eu acredito em Deus do meu jeito ““ sem seguir religião nenhuma. As afirmações da ciência não anulam(necessariamente) a existência de Deus, porque pra mim Deus é a interpretação que cada um faz Dele. Por exemplo : o Deus dos cientistas ateus pode ser muito bem entendido como a Ciência, ou a força a força que gerou o universos. Tudo isso livre de todos os dogmas das crenças religiosas institucionalizadas.

    Fica muito fácil para um ateu criticar um crente, e um crente criticar um ateu. Cada um tem uma “verdade” para sustentar sua crença. Mas nem sempre um pode provar pro outro a veracidade de sua “verdade” ““ ela é uma “verdade” muitas vezes subjetiva.

    A ciência também é limitada, então se um cientista( ateu, ou crente) julga a ciência como capaz de falar sobre tudo e sobre todos, com autoridade de quem sabe ‘TUDO’, corre o risco de se tornar soberbo e parcialmente cego.

    Acho que a ciência deve buscar conhecer tudo em favor da verdade, e não julgar com desprezos as verdades subjetivas ““ a cultura, as questões sociais, psicológicas…

    Valeu!!!

    anjoveloz8

  9. Não entendi, Carlos.
    Para fins de esclarecimento, do que você estava falando, senão do argumentum ad populum, em seu primeiro comentário? O que quis dizer com:

    “No planeta, bilhões de pessoas acreditam em Jesus, e com todas as boas razões. Já o número dos que não crêem em nada, mas unicamente na ciência, é ínfimo, e não cresce há anos.”

    ?

    Você desvia do assunto, despreza os argumentos sem apontar os erros, não se explica e acha que ainda está por cima? Está “ganhando” o debate simplesmente NÃO debatendo? Um tanto fácil assim, né?

  10. Pra mim certamente o que fica é que devemos esquecer de todas essas histórias da carochinha e nos centrarmos no que realmente importa nisso tudo: A união. O único motico de comemorar essa data.

  11. Olá amigos que acompanham esse importante site: desejo a todos os que promovem o debate saudável de idéias um Feliz Natal ( atrasado! ) e que o ano que irá se iniciar possa nos trazer novas luzes dentro do universo ilimitado de conhecimentos que a exploração da realidade possa nos proporcionar!Abraços a todos!

  12. Tendo existido ou não, a história de Jesus é belíssima e um exemplo a ser seguido, independente da religião da pessoa. É um dos poucos seres humanos que não deixou (que saibamos) nenhum mal exemplo.

    Portanto, comemoremos isso: o exemplo. ;^)

    P.S.: Apesar de ser batizado como católico, sou completamente anti-religiões (acho que nem preciso explicar os motivos). Tão pouco vejo Jesus como “um Deus” (ou como “Deus” em pessoa) ou coisa do tipo. Ele foi apenas um ser humano, porém um ser humano MUITO à frente de seu tempo (à frente inclusive de nosso tempo!).

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