O Primeiro Marciano

Luis Ruiz Noguez, tradução gentilmente autorizada [de MarcianitosVerdes]

No mês de março de 1950, na imprensa americana e mexicana, apareceram dúzias de artigos sobre os, nesse então tão em moda, discos voadores. Periódicos como o Denver Post, Los Angeles Times, Los Angeles Examiner, Chicago Daily Times, Los Angeles News, Las Vegas Daily Optic, Los Angeles Daily News, The New York Times, Los Angeles Herald Express, The Mirror, Novedades, Excelsior, La Prensa, El Nacional, El Universal, Ultimas Noticias, El Mercurio, publicaram durante todo o mês notícias referentes a essas aparições. Quer dizer, o tema dos discos voadores vendia como pão quente.

Possivelmente o detonador destes relatos jornalísticos tenha sido a aparição do famoso artigo do Major Donald E. Keyhoe na revista True[1], em janeiro desse ano no qual lança pela primeira vez a hipótese extraterrestre para explicar esses avistamentos. Logo os periódicos dos Estados Unidos ecoaram a nova moda. A influência da imprensa americana chegou, obviamente, além de suas fronteiras. No México teve grande incidência, provavelmente devida à confluência de tempo de avistamentos de balões meteorológicos lançados nessas datas. As notícias do outro lado do Bravo influenciaram os mexicanos para que procurassem no céu os famosos objetos que se viam nos Estados Unidos. Ao ver no céu os balões (ou Vênus) pensaram, sem duvidar, que se tratava dos famosos discos voadores.
Durante esta onda jornalística o Denver Post publicou, em 9 de março, uma das notas mais alucinantes: Yank claims he saw wrecked flying disk[2], a que se seguiram vários outros artigos neste e em outros periódicos.
O artigo dizia que o gerente de vendas da Apache Powder Co., o golfista amador Raymond L. Dimmick (1884-1966), tinha visto cair um disco voador na Cidade do México. Entre os destroços se encontrava o corpo de um humanóide de 64 cm de altura, de grande cabeça e corpo pequeno. O suposto extraterrestre tinha morrido pelo impacto. O disco tinha 14 metros de diâmetro e era impulsionado por dois motores. Estava construído de alumínio.
As autoridades militares mexicanas cercaram a área e recuperaram os destroços[3].
Logo Dimmick disse que em realidade não tinha visto o disco. Afirmou que a história havia sido contada por dois de seus sócios. A única coisa que tinha sim visto era uma tira de metal, de 1.8 metros de comprimento por 20 cm de largura e 2 cm de grossura[4].
O Denver Post[5] publicou a retratação de Dimmick junto com a história de uma curiosa conferência da Universidade de Denver, Colorado[6]-[7]. Um estranho personagem, do qual não se deu o nome, falou durante 45 minutos diante de um grupo de estudantes. A palestra havia sido promovida pelo professor Francis F. Borman a fim de que seus estudantes desenvolvessem a habilidade de diferenciar a informação de natureza científica daquela que não o era[8].
O mais elemento mais destacado da conferência foi a declaração de que na primavera de 1948 haviam sido capturados três discos voadores, em cujo interior se encontraram sem vida, 34 seres que os tripulavam. O mais pequeno dos tais seres media 80 cm de estatura, e o maior aproximadamente um metro[9].
O reitor da Universidade, Albert C. Jacobs, e o vice-presidente, Alfred C. Nelson, estavam um tanto descontentes com o professor de astronomia, Borman, por não ter se importado sequer em indicar o nome e endereço de seu convidado[10]. Não fosse porque durante a palestra se tomaram algumas fotografias, que foram publicadas pelo Post, nunca se teria conhecido a identidade do conferencista. Barron Beshoar, um dos gerentes de Time-Life Incorporated, identificou-o como Silas Mason Newton, identidade que foi corroborada por Bill Berry, um dos estudantes presentes na conferência, quem disse que lhe tinha servido de caddy em um torneio de golfe em Lakewood[11].
Silas Mason NewtonSilas M. Newton era o presidente da Newton Oil Company, uma companhia dedicada a prospectar os lugares mais idôneos para encontrar petróleo. Seus métodos eram bastante heterodoxos: utilizava radiestesia.
Newton tinha certa fama já que tinha sido campeão de golfe do Estado de Colorado em 1942. Ele seria o artífice de uma das mais famosas e duradouras fraudes ufológicas sobre quedas de OVNIs de que se tem notícia.
O caso da conferência de Newton monopolizou os periódicos daquela época[12].

A HISTÓRIA DE RAY DIMMICK
Retornando ao caso de Dimmick. O também golfista amador disse que os restos do disco acidentado foram enviados a uma base militar secreta próxima à Cidade do México. A única base que conheço (que não é secreta), que está próxima à Cidade do México é o Campo Militar Número 1. Naquela época estava fora da cidade, mas hoje está dentro da área metropolitana.
As autoridades mexicanas teriam cercado a área para poder recuperar o disco. Dimmick afirmou que alguns militares norte-americanos tinham visto o objeto, “mas por razões de segurança militar se manteve em segredo todo o assunto“.
Em Washington, D. C., os militares dos mais altos escalões da Força Aérea asseguraram não saber nada do assunto e declararam:

Se algum militar norte-americano viu o objeto, terá que fazer um relatório“[13].

No dia seguinte Dimmick deu outra versão. Em realidade ele não tinha visto o disco; dois de seus sócios no negócio de explosivos e da pólvora, um deles do México e o outro do Equador, tinham sido as testemunhas. Dimmick nunca deu os nomes de seus amigos e sócios. Estes lhe teriam entregue uma tira metálica proveniente do disco de 1.80 m de comprimento por 20 cm de largura e 2 cm de grossura. O metal se parecia com alumínio, mas em realidade, segundo Dimmick, tratava-se de um material desconhecido na Terra.

Acredito que o governo adotou uma posição clara ““declarou Dimmick-, mas se não quer discutir este problema por razões de segurança, por que simplesmente diz que não é verdade?“[14].

Anos depois Raymond E. Fowler (Official UFO Magazine, Abril, 1976), disse ter localizado um antigo empregado da inteligência naval dos Estados Unidos que assegurava ter sido enviado ao México para investigar a história de Dimmick. Segundo Fowler sua testemunha anônima assegurou-lhe que tinha visto pessoalmente os restos do disco e, inclusive, tinha estado presente quando os militares mexicanos subiram os despojos do humanóide a um caminhão.
Segundo os periódicos norte-americanos, o general-brigadeiro Antonio Cárdenas Rodríguez[15], Diretor da Aeronáutica Militar, a antecessora da Força Aérea Mexicana, negou ter conhecimento do caso e afirmou que, ajustando-se à “Política de boa vizinhança”, informaria sobre as observações que pudessem realizar os pilotos mexicanos. Em realidade, como todo bom ufólogo sabe, essa é uma das mentiras típicas do encobrimento mundial. A Força Aérea Mexicana ficou com o disco e mediante engenharia reversa está desenvolvendo aviões supersônicos invisíveis ao radar (lástima que os gringos já se adiantaram).
Por sua parte, o Dr. Gerard P. Kuiper, professor de astronomia na Universidade de Chicago
, comentou, brincando, que embora o piloto caído no México fosse um homenzinho, era provável que os pilotos das naves espaciais pudessem ser pequenos insetos ou plantas inteligentes, já que em sua opinião, são as únicas coisas que poderiam viver em Marte.

OS RELATOS DO MÉXICO
Enquanto isso no México ocorria a primeira onda de discos voadores[16], e as notícias que chegavam aos Estados Unidos eram as seguintes:
Em 2 de março dois estudantes de astronomia, Luis Munch e Lauro Herrera, mexendo com a câmera do telescópio do Observatório Astronômico Nacional de Tonantzintla, em Puebla, deixaram aberto o obturador. Quando revelaram as placas apareceu uma raia luminosa, o risco de um bólido. A fotografia foi publicada no periódico Excelsior, e o relato do evento (e, ao que parece, também a foto) foi reproduzida na revista True. O doutor Luis Enrique Erro explicou que o objeto era um aerólito de 23 quilômetros de diâmetro que passou entre as órbitas da Lua e da Terra.
Um aerólito, o planeta Vênus? A falta de mais dados nos impede de nos inclinar a uma ou outra explicação (em realidade acreditamos que era, indubitavelmente, uma nave extraterrestre). Para o redator do Los Angeles Times, o objeto parecia uma lâmpada cenográfica[17].
Em 9 de março, isto é, no mesmo dia em que Dimmick assegurou ter visto o disco caído, o periódico El Nacional, órgão oficial de informação do governo mexicano, informou que um cientista deste país acreditava que os discos voadores provinham de Marte. A nota foi reproduzida no Los Angeles Times[18].
Nessa mesma semana o periódico Excelsior publicava uma série de artigos sobre a loucura que se havia apoderado dos mexicanos com os discos[19].
Em 14 de março centenas de pessoas disseram ter visto voar quatro discos sobre a Cidade do México[20] e outros mais viram um OVNI em Monterrey[21]-[22]. Dois americanos, do Colorado, que se encontravam em viagem de negócios, também puderam observar o disco[23]. As notícias também se deram nos periódicos americanos[24]. O NICAP recolheu dados deste avistamento.
Entretanto, nenhum meio de informação mexicano se ocupou da história do disco acidentado em plena Cidade do México. E ninguém o fez porque essa era uma mentira que nem sequer o mesmo Frank Scully acreditou[25].
Chegados a este ponto, alguns leitores se perguntarão, em que momento aparece a famosa fotografia do “marciano”? Dimmick nunca mencionou a existência de tal documento.

A HISTÓRIA DO TALK OF THE TIMES
Três meses depois, no fim de junho de 1950, surgiu outra notícia, qualificada por oficiais da Força Aérea americana como a mais descabelada de todas aquelas sobre discos voadores. O pequeno semanário Talk of the Times publicava duas fotografias como prova da existência dos discos voadores. Dizia-se que tinham sido tomadas no Arizona. A primeira mostrava um enorme disco voador muito inclinado. A legenda da foto dizia:

Atingido por bombas foguete, o disco explodiu produzindo uma chuva de faíscas e ao redor de 20 cápsulas prateadas caíram na terra de seu interior“.

A outra fotografia era a mais interessante e impactante. Mostrava um pequeno ser com aproximadamente um metro de estatura e brilhantes vestimentas. O “marciano” era sustentado por dois homens de sobretudo que sem dúvida tinham a aparência de agentes do governo. Detrás destes personagens se podiam ver duas jovens que pareciam perplexas e aterradas. A segunda legenda dizia:

Ao romper-se uma das cápsulas, foi capturado o primeiro marciano. A testemunha ocular McKennerich, do Phoenix, agente da polícia secreta, informa o seguinte: “˜A importância do momento me tinha assombrado. Pela primeira vez via um ser de outro mundo. Ao mesmo tempo me surpreendia o desespero do «homem de alumínio». Seu corpo estava coberto por uma brilhante folha deste metal”™. O Observatório de Phoenix estima que este tecido metálico pode servir de proteção contra os raios cósmicos“.

Logo os jornalistas trataram de localizar ao tal McKennerich, com resultados infrutíferos, enquanto que no Observatório de Phoenix informaram não saber nada do assunto.
A história cheirava a fraude e nem sequer era original. Plagiou-se a história das cápsulas das revistas e quadrinhos de Superman. Nenhum dos ufólogos daquela época, incluindo o major Donald E Keyhoe, acreditou na história[26].

INTERPLANETARY INTELLIGENCE REPORT
Assim estavam as coisas até esse momento. Tínhamos dois contos ou fraudes totalmente independentes. Um supostamente tinha ocorrido no México, enquanto que o outro se localizava no Arizona.
Quinze anos depois, no volume 1, número 4 da revista Interplanetary Intelligence Report, órgão do grupo ufológico The Interplanetary Intelligence of Unidentified Flying Objects (IIUFO), de Oklahoma City, fundado em 1957, apareceu novamente a fotografia mesclando-a com a história de Dimmick. Esta é a razão pela qual todo mundo acredita que a fotografia foi tomada no México.
O IIUFO e sua revista eram dirigidos por Hayden C. Hewes[27]. Publicaram-se um total de 9 números bimestralmente, desde maio de 1965 até setembro de 1966. No último número (9) anunciou-se a mudança de nome da revista para International UFO Report, e a união ao conselho editorial de Robert Stiff e Chris Cooper. Não se chegou a publicar nenhuma revista com esse título. Houve mudanças e reestruturação, o que levou a renomear a organização como The International UFO Bureau (IU-FOB). Em janeiro de 1968 começaram a publicar uma nova revista, UFO Analysis Report, que desapareceria em junho de 1969, depois de publicar nove números.
A história da fotografia, tal e como a conhecemos hoje em dia, foi tirada desse boletim ufológico por diversos autores, entre eles podemos mencionar a Antonio Ribeira[28]. Outros, como o argentino Emilio Álvarez Ojea[29] e o italiano Gianni Lucarini[30], tinham tomado como fonte Keyhoe. Por certo, Lucarini afirmou que no disco voador se encontraram dois extraterrestres, um achado morto e o outro, o da fotografia, viveu ainda alguns dias.

A METAMORFOSE DE UM MITO
A história foi se modificando com o passo dos anos. No que todo mundo estava de acordo era que a foto havia sido tomada no México, assim o afirmavam escritores como Roy Stemman[31], Charles Bowen[32] e Robert Rickard e Richard Kelly[33]. Entretanto, acrescentavam que o extraterrestre tinha sido enviado não aos Estados Unidos, mas para a Alemanha, para ser examinado. Acredito que esta versão tenha sua origem em outra famosa foto de extraterrestres muito similar a esta, da que falarei mais adiante.
Não obstante, ninguém parecia ter se dado conta de que os quatro personagens que aparecem na fotografia, sem contar o “extraterrestre”, não têm as feições nem as características raciais dos mexicanos. Esse era um claro indício de que a foto não tinha sido tomada no México.
A mesma foto sofreu várias alterações. Nas primeiras investigações aparece um “extraterrestre” magro, prateado, com botas e uma espécie de calção que lhe cobre seus órgãos sexuais, e uma capa ao estilo de Super-homem. Nas fotos mais recentes, principalmente nas publicadas por Salvador Freixedo[34] aparece com um grande pênis. Obviamente essa não era obra do ex-sacerdote, já que o que menos lhe interessa é escandalizar para vender seus livros.
Segundo o conspiracionista Freixedo, isso se deve a que as autoridades lhe acrescentaram o dito apêndice para que “todo mundo achasse brincadeira
e até muitas almas pudicas nem se atreveriam a olhá-la
“.
Em realidade só nas obras do Freixedo vi esse “apêndice”, o que me faz suspeitar que foi ele quem modificou a foto, o que concorda com seu estilo sensacionalista.
O mesmo Freixedo comete outro engano com esta fotografia. O antigo sacerdote metido a ufólogo escreveu:

“O primeiro relance que se teve disto, embora imediatamente tenha sido sepultado sob montanhas de desprestígio, foi nada menos que por volta do ano de 1940, em Colônia, Alemanha. Ali foi onde apareceu pela primeira vez a famosa foto do homenzinho levado pela mão por dois indivíduos que parecem agentes do FBI ou da GESTAPO. Atrás deles duas mulheres olham a criatura com assombro. A foto percorreu o mundo, que para aquelas datas não tinha ouvido ainda nada de extraterrestres nem de outros planetas habitados”.

Como já vimos mais acima, a foto não tem sua origem na Alemanha nem foi publicada originalmente em 1940.
O mais recente que soubemos que a fotografia é que a revista britânica The Unexplained afirmou que tinha sido tomada na Cidade Netzahualcóyotl, ao poente da Cidade do México.
Em 1982, a desaparecida Contatos Extraterrestres publicou um comentário de Joseph Allen Hynek[35]:

“Esta foto é uma fraude que esteve presente durante anos. Temos entendido que se originou na Alemanha, e que o suposto piloto do OVNI caído era em realidade um macaco de que se tinham raspado os pêlos”.

Hynek estava certo no referente ao do macaco. Em realidade esta explicação já a tinha dado em seu momento Keyhoe e a tinha retomado Ribeira.

Tratava-se, em efeito, de um macaco Rhesus raspado, vestido com um “traje espacial” (gorro, capa, calções e botas) e pintado de cor alumínio. O que me surpreende é que o pai da ufologia, o perito máximo em OVNIs não conhecesse os trabalhos de seu compatriota Keyhoe e seguisse afirmando que a foto era original da Alemanha. Bom, em realidade não me surpreende muito já que Hynek era bastante atrapalhado.
Por sua parte, Timothy Green Beckley, editor de UFO Review, declarou:

“A fotografia foi trucada na Alemanha e tinha como objetivo ser uma pura brincadeira. Mas logo muita gente começou a tomá-la a sério, incluindo o FBI, que só até recentemente a declarou como falsa. Tinha sido enviada ao governo como um documento que provava o fato de que os alienígenas estão entre nós”.

Outras investigações reportam o caso de Ray Dimmick e a foto do “marciano” como fraudes; algo que já se sabia desde a década de cinqüenta[36]-[37].
– – –

Referências

[1] Keyhoe E. Donald, Flying saucers are real, True Magazine, January, 1950.
[2] Anonymous, Yank claims he saw wrecked flying disk, Denver Post, March 9, 1950.
[3] Anonymous, 23-in pilot reported killed in “Saucer” crash, Los Angeles Examiner, March 10, 1950.
[4] Anonymous, Is your saucer view dim or Dimmick”™s?, Denver Post, March 10, 1950.
[5] Anonymous, D.U. students impressed by talk of flying disks and little men, Denver Post, March 10, 1950.
[6] Anonymous, “Disk” reports Start jitters, Chicago Daily Times, March 10, 1950.
[7] Severson Thor, Saucy saucer sauce. Shades of H. G. Wells and Jules Verne, Denver Post, March 12, 1950.
[8] Severson Thor, D.U. Professor places no value on saucer lecturer by Mister X, Denver Post, March 16, 1950.
[9] Anonymous, Saucer-talk middleman quiz target, Denver Post, March 12, 1950.
[10] Anonymous, Disk talk moves D.U. to screen lecturers, Denver Post, March 16, 1950.
[11] Severson Thor, Students identify saucer speaker, Denver Post, March 17, 1950.
[12] Anonymous, The University gets a deserved spanking, Denver Post, March 17, 1950.
[13] Anonymous, 23-in pilot reported killed in “Saucer” crash, Los Angeles Examiner, March 10, 1950.
[14] Anonymous, Is your saucer view dim or Dimmick”™s?, Denver Post, March 10, 1950.
[15] Como Comandante de la F.A.E.M. (Fuerza Aérea Expedicionaria Mexicana) participó en la reconquista total de las Islas Filipinas, en la toma de Formosa y en el asalto final a Japón. Después de su exitoso retorno, fue nombrado Director de Aeronáutica Militar.
[16] Escobar Sotomayor Héctor, La oleada de 1950, Perspectivas Ufológicas, Año 2, No. 6, Pág. 15-22, México, septiembre de 1995.
[17] Anonymous, Mexico sees flying saucers or something, Los Angeles Times, March 12, 1950.
[18] Anonymous, Scientist says saucers carry mars visitors, Los Angeles Times, March 10, 1950.
[19] Anónimo, Más reportes de platos voladores, Excelsior, México, 11 de marzo de 1950.
[20] Anónimo, Platos voladores, Novedades, México, 14 de marzo de 1950.
[21] Anónimo, Platos voladores en el Norte de la República, Novedades, México, 12 de marzo de 1950.
[22] Anónimo, Platillos volantes en la frontera, Excelsior, México, 12 de marzo de 1950.
[23] Anonymous, Experts sight tour “saucers” over Mexico City, Los Angeles News, March 14, 1950.
[24] Anonymous, Experts sight tour “saucers” over Mexico City, Los Angeles Daily News, March 14, 1950.
[25] Scully Frank, Behind the flying saucers, Henry Holt and Company, Inc., New York, 1950.
[26] Keyhoe E Donald, Platos voladores de otros mundos, Populibros La Prensa, México, 1955.
[27] Este personaje estaría involucrado en otro caso de OVNI-Crash. En la década de los noventa intentó obtener permiso para inhumar, o mejor dicho, para desenterrar al “extraterrestre” de Aurora.
[28] Ribera Antonio, Platillos voladores en Iberoamérica y España, Plaza & Janes, Barcelona, 1968.
[29] Álvarez Ojea Emilio, Confirmado, llegaron los OVNIs. Los platos voladores existen, Lasserre Editores, Buenos Aires, 1978.
[30] Lucarini Gianni, Los extraterrestres existen, Editorial ATE, Barcelona, 1976.
[31] Stemman Roy, Visitantes extraterrestres, Editorial Noguer, Barcelona, 1976.
[32] Bowen Charles, Platillos volantes ¿De dónde proceden?, en “Humanoides”, Editorial Debate, Madrid, 1986.
[33] Rickard Robert & Kelly Richard, Photographs of the unknown, New English Library, London, 1980.
[34] Freixedo Salvador, La amenaza extraterrestre, Editorial Posada, México, 1991.
[35] Anónimo, La verdad sobre la foto del ovninauta achicharrado, Contactos Extraterrestres, No. 139, 28 de abril de 1982.
[36] Clark Jerome, A catalog of early crash claims, International UFO Reporter, Jul-Aug, 1993.
[37] Randle D. Kevin, A history of UFO crashes, Avon Books, New York, 1995.

Um comentário em “O Primeiro Marciano

  1. mas se os “extra terrestres” existem mesmo porque raramente quando algo do tipo apariçao da OVNI aparece não se ve no notiario. eu li um artigo sobre estrelas que diz que no universo existem milhões de estrelas e que nós somos feitos de poeiras de estrelas. se assim é acredito que nós não somos as unicas criaturas que existem num universo que esta cheio de poeira de estrelas. com serteza existem tambem outras criaturas constituidas por poeiras de estrelas. e nós criaturas humanas as denominamos de “extraterrestres”, mas convenhamos que para eles nós tambem somos seres desconhecidos e portanto para eles nós tambem somos seres de outo planeta. tal como nós os consideramos seres esquisitos para eles nós tambem somos. eu acredito que existe outros seres que habitam noutros planetas,noutra galaxia. já li varios livros e artigos que falam da apariçao de extra “estraterrestres” inclusivé li um livro que tem como titulo ” a consperação do dia do juiso final” e confesso que me deixou um puco intrigada e penssativa. e agora o que penso é: e os tais seres de outro mundo, o que penssam de nós, qual é a opinião deles sobre nos, será que para eles tambem existe deus? e como é que eles se reproduzem? quais sao os seus metodos de convivencia? será que lá onde eles vivem tambem existe guerra, fome, morte, envelhecimento? ou será que eles são imortais? eles serão feliz ou nem por isso? o que é que eles fazem para ocupar o seu tempo livre? ou será que não teem tempo livre. estas e outras milhões de perguntas vijam por entre o meu cerebro tornando ainda maior antusiamo e a minha vontade de saber mais sobre os “extraterrestres”. será que para eles não passamos de insectos que teem de ser esmagados?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *