CeticismoAberto de volta ao programa E-Farsas

No último sábado (03/07) o criador de CeticismoAberto, Kentaro Mori, voltou para um bate-papo no programa E-Farsas, do amigo Gilmar Lopes e transmitido pela JustTV.

Em meia hora conversamos sobre o ceticismo ““ e “O Mundo Assombrado pelos Demônios“ de Carl Sagan ““, fantasmas, as fadas de Cottingley, as crateras na Guatemala, o fim do mundo em 2012, um “terço” de água, o viajante do tempo no Canadá, pareidolia incluindo a Face em Marte, provas de extraterrestres, espirais nos céus da Austrália e Noruega e finalmente”¦ gorilas invisíveis.

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Você pode conferir a participação no vídeo acima, bem como rever nossa primeira participação ainda em 2008.

12 comentários sobre “CeticismoAberto de volta ao programa E-Farsas

  1. dada a visibilidade desse blog, é fundamental um comentário a respeito da “operaçao prato”!
    é o documento mais bem detalhado sobre o assunto e acho dificil negar a existencia de algo mto estranho no episódio!
    Espero realmente que os céticos aceitem certas coisas com a inteligencia em admitir que nao sao donos da verdade pelo simples fato de uma disposiçao pessoal em negar tudo que lhe fuja a compreensao!

    1. Nenhum cético nego oque lhe foge da copreensão. Céticos apenas se negam a aceitar explicações inventadas para o que é observado,tendo a humildade de dizer “não sei” a inventar uma explicação na hora

    2. Quem diz que os céticos são donos da verdade são os ufófilos e crentes em geral. Os céticos apenas consideram que a verdade só pode ser atingida através da investigação racional e da experiência, e não através de ilações sem fundamento. A Operação Prato mostrou que alguma coisa estranha aconteceu no Norte no final dos anos 70, mas não provou que a causa de tais acontecimentos era de origem extraterrestre. Há apenas suposições, mas absolutamente nenhuma prova. E “disposição pessoal para negar” é característica de pessoas dogmáticas, não de céticos. Se você conseguir provar que os ETs estão entre nós, os céticos aceitarão tranquilamente. Tranquilamente. Mas até hoje nada foi provado. Nada. Se você critica os céticos por exigirem provas cabais, se você aceita as histórias mais mirabolantes sem exigir provas concretas e não ilações absurdas, meus pêsames.

  2. Caro Kentaro, vi no programa você falar que o cético é crente, pois crê em nada.
    Independentemente do que significa ser cético, sua afirmação não é verdadeira.
    Nada não é uma coisa, mas expressa um quantificador. A frase “S crê em nada” não tem a forma /s crê em x/ (em que “x” está pelo nada), mas sim /para todo x não é o caso de s crer em x/. Dizer que alguém crê em nada não é dizer que ele crer em algo.

    Vale a pena dar uma olhada num livro de lógica.
    Abraço.
    Danilo Dantas

    1. Danilo, mencionei que o cético que duvida de tudo, pirrônico, é um crente porque acredita em nada.

      Entendo que em lógica formal seja possível diferenciar, mesmo facilmente, “S crê em x” de “S crê em nada”. A ausência de crença não é ela mesma uma crença, a ausência de x não é uma espécie de x.

      Na prática, contudo, aquele que pressupõe que não se deve acreditar em nada, sob nenhuma circunstância, trabalha sim com uma crença, ainda que esta seja de que não se deve acreditar em nada.

      Em lógica formal penso que isso se traduziria melhor como “Para todo x, S não crê em x”, o que significa que S trabalha com um axioma, um pressuposto, uma crença, radical em si mesma.

      Mas posso, claro, estar errado nesta suspeita que seja uma diferença na formalização do argumento — afinal nem sei se o formalizei corretamente.

      1. É nesse sentido, o cético pirrônico precisa ter muito cuidado. Ele não pode dizer que não acredita em nada. Na metafísica, Aristóteles fala que o cético tem que ficar quietinho, que nem uma planta para não cair em contradição.

        Tem um vídeo legal sobre ceticismo: http://cafesfilosoficos.wordpress.com/2009/11/13/humanidade-filosofia-o-empirismo-e-o-ceticismo-parte-1/

        De qualquer forma, o site e a entrevista são legais para explicar às pessoas que elas não podem sair acreditando em tudo o que vêm pela frente, bem no espírito de James Randi.

        Abraço.

    2. Seria o pseudo-cético, aquele cara que duvida até dos fatos comprovados.
      Teoristas da conspiração são mais ou menos assim, mesmo ficando provado que algo é real(ou falso), ainda acham que possa ter alguma mentira envolvida.
      Não acreditam em nada, nem mesmo nas leis da natureza.

  3. Fiquei curiosa pra ler este livro sobre “gorila invisível”, toda psicologia evolutiva que nos deixa sensorialmente inibidos à maioria da informação, focados apenas num objetivo.

  4. Gostaria que vocês provassem tudo que dizem que é mentira, pois afirmar que certas coisas são erradas sem provar o contrário é pura balela. Abaixo os céticos!!!

    1. Quem tem que provar é quem apresenta a questão, se não eu poderia inventar diversas coisas e vc teria que provar que estou errado, o certo seria eu provar que estou falando está correto.

    2. Isso sera uma inversão do ônus da prova.

      Quem tem que porvar algo é quem faz uma proposição afirmativa.

      Se eu falo “unicórnios existem” eu tenho que provar que eles existem. Se eu falo “unicórnios podem não existir, pois não há indícios de um” eu não tenho que provar que eles não existem

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