Os Três Super-Heróis de Chernobyl

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Artigo original de La Pizarra de Yuri
Tradução gentilmente autorizada, colaboração de Jorge Jarufe

Podem-se salvar milhões de pessoas sacrificando a sua própria, sem que ninguém se lembre.

É uma das histórias mais conhecidas do nosso tempo: no dia 26 de abril de 1986, o reator número 4 da central nuclear de Chernobyl explodiu durante um teste de segurança mal executado, depois de 24 horas de manipulações insensatas e mais de duzentas violações do Regulamento de Segurança Nuclear da União Soviética. Estas ações conduziram ao envenenamento por xenônio do núcleo, levando-o a uma acumulação neutrônica seguida por um aumento de energia que causou duas grandes explosões às 01h24 da madrugada.

Sobre Chernobyl foram contadas muitas mentiras. E foram contadas por muitas pessoas, desde as autoridades soviéticas da época até a indústria nuclear ocidental, passando pelos propagandistas de todos os tipos e a coleção de conspiracionistas habituais. Há uma delas que me molesta de modo particular, e é a de que os liquidadores ““ quase um milhão de pessoas que se encarregaram do problema – eram uma horda de pobres ignorantes levados lá sem saberem a classe de monstro que tinham na frente. E molesta-me porque constitui um desprezo ao seu heroísmo.

E também porque é radicalmente falso. Uma turba ignorante não serve para nada em um acidente tecnológico tão complexo. As equipes de liquidadores estavam compostas, principalmente, por bombeiros, cientistas e especialistas da indústria nuclear; tropas terrestres e aéreas prontas para a guerra atômica e engenheiros de minas, geólogos e mineradores de urânio, pela sua ampla experiência na manipulação dessas substâncias. É néscio supor que estas pessoas ignoravam os perigos de um reator nuclear destripado cujos conteúdos você vê brilhar na frente dos seus olhos num enorme buraco.

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Os liquidadores sabiam o que tinham perante si, e apesar disso realizaram o seu trabalho com enorme valor e responsabilidade. Centenas, milhares deles, de maneira heróica: os bombeiros que se alternavam entre vômitos e diarréias radiológicas para subir ao mítico telhado de Chernobyl, onde havia mais de 40.000 Roentgens/hora, para apagar dali os incêndios (a radiação ambiental normal é de uns 20 microrroentgens/hora); os pilotos que detinham os seus helicópteros por cima do reator aberto e refulgente para esvaziar sobre ele areia e argila com chumbo e boro; os técnicos e soldados que corriam a toda velocidade pelas galerias devastadas comunicando aos gritos as leituras dos contadores Geiger e os cronômetros para romper paredes, restabelecer conexões e bloquear canalizações em períodos de quarenta ou sessenta segundos junto às turbinas (20.000 roentgens/hora); os mineradores e engenheiros que trabalhavam em túneis subterrâneos, inundando-se constantemente com água de sinistro brilho azul, para instalar os canos de um extrator de calor que roubasse algo de temperatura ao núcleo fundido e radiante, a escassos metros de distância; os milhares de trabalhadores e arquitetos que levantavam o sarcófago ao seu redor, retiravam do entorno os escombros furiosamente radioativos e evacuavam a população.

Salvo os soldados submetidos a disciplina militar, ninguém era proibido de ir embora se não quisesse continuar ali; mas quase ninguém o fez. Ao contrário, muitos chegaram como voluntários de toda a URSS, especialmente muitos estudantes e pós-graduados das faculdades de física e engenharia nuclear. Esta foi a classe de homens e não poucas mulheres que alguns acreditam ou querem acreditar que foram uma ignorante e patética turba. Esses foram os liquidadores.


No dia 2 de outubro um helicóptero Mi-8 tocou os cabos de um guindaste utilizado
na construção do sarcófago e caiu enquanto tentava descarregar areia
com boro sobre o reator aberto. As operações de liquidação estenderam-se por mais de um ano.

Chamavam-lhes, e chamavam-se a si próprios, os bio-robôs, porque continuavam funcionando quando o aço cedia e as máquinas paravam. Não o fizeram pelo dinheiro, nem pela fama, que foi praticamente inexistente. O fizeram por responsabilidade, pela humanidade e porque alguém tinha que fazer o maldito trabalho. Hoje quero falar de três deles, que fizeram algo ainda mais extraordinário num lugar onde o heroísmo era coisa corrente. Por isso, só ocorre-me denominá-los: os três super-heróis de Chernobyl.

O monstro da água que brilha azul

O único que há de certo nessas suposições sobre a ignorância dos liquidadores é que, nas primeiras horas, não sabiam que o reator havia explodido. Mas não sabiam porque ninguém sabia. A mesma lógica equivocada dos responsáveis das instalações que provocou o acidente os fez crer que havia explodido o trocador de calor, e não o reator, e assim foi informado tanto ao pessoal que acudia como aos seus superiores. Há uma história um tanto sinistra sobre os aviões que levavam destacados membros da Academia de Ciências da URSS ao lugar. Eles deram a volta no ar por ordens da KGB quando esta descobriu, através da sua equipe de proteção da central, que o reator explodira (além das suas atribuições de espionagem, pelas quais é tão conhecida, a “KGB uniformizada", ela desempenhava na União Soviética um papel muito semelhante ao da nossa Guarda Civil, excetuando o tráfico de veículos, mas incluindo a segurança das instalações radiológicas).


Na manhã seguinte ao acidente, um helicóptero militar obteve as primeiras
tomadas de vídeo onde se observava o reator aberto e fundindo-se.

Devido a isto, em um primeiro momento jogaram sobre o buraco milhões de litros de água e nitrogênio líquido com o propósito de manter frio e proteger o reator, que acreditavam a salvo e selado além das chamas e a densa fumaça preta. Isso contribuiu para piorar as conseqüências do sinistro, pois a água vaporizava-se instantaneamente ao tocar o núcleo fundido a mais de 2.000ºC e saía velozmente à estratosfera em grandes nuvens de vapor, que o vento arrastava em todas as direções.

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De qualquer jeito havia pouco o que fazer: era preciso apagar os grandes incêndios. Quando o fogo foi finalmente extinto, a contaminação não só estava no ar, mas também na água acumulada nas piscinas de segurança sob o reator. As piscinas de segurança, conhecidas como piscinas de bolhas, achavam-se em dois níveis inferiores e sua função era conter a água no caso de ser preciso esfriar emergencialmente o reator. Elas também serviam para condensar o vapor e reduzir a pressão no caso em que estourasse algum cano do circuito primário (daí o seu nome), junto a um terceiro nível que atuava como condução, imediatamente abaixo do reator. Assim, em caso de ruptura de alguma canalização, o vapor circularia por esse nível de condução, através de um manto de água, o que reduziria sua periculosidade.

Agora, depois da aniquilação, essas piscinas inferiores estavam cheias e trasbordando de água procedente dos canos arrebentados do circuito primário e da água utilizada pelos bombeiros para apagar o incêndio e pela frustrada tentativa de manter frio o reator. E sobre elas encontrava-se o reator aberto, fundindo-se lentamente em forma de lava de cúrio a 1.660 ºC. Em qualquer momento podiam começar a cair grandes gotas desta lava poderosamente radioativa, ou até o conjunto completo, provocando assim uma ou várias explosões de vapor que projetariam à atmosfera centenas de toneladas de cúrio. Isso teria multiplicado em grande escala a contaminação provocada pelo acidente, destruindo o lugar e afetando gravemente toda a Europa. Além disso, a mistura de água e cúrio radioativos escaparia e se infiltraria no subsolo, contaminando as águas subterrâneas e pondo em grave risco o abastecimento da cidade de Kiev, com dois milhões e meio de habitantes, numa espécie de síndrome da China.

Foi tomada a decisão de esvaziar as piscinas de maneira controlada. Em condições normais, isto seria uma tarefa fácil: bastava abrir as eclusas mediante uma simples ordem ao computador SKALA que administrava a central, e a água fluiria com segurança a um reservatório exterior. No entanto, com os sistemas de controle destruídos, a única maneira de fazê-lo agora era atuando manualmente as válvulas. O problema é que as válvulas estavam sob a água, dentro da piscina, perto do fundo cheio de escombros altamente radioativos que a faziam brilhar suavemente com uma cor azul pela radiação de Cherenkov, logo abaixo do reator que se fundia, emitindo um sinistro brilho vermelho.

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E foi assim, como as máquinas já não funcionavam, que era um trabalho para os bio-robôs. Alguém teria que caminhar, um passo após outro, até o reator exposto e ardente, ao longo de um cinzento campo de destruição onde a radioatividade era tão intensa que provocava um sabor metálico na boca, confusão na mente e uma sensação de agulhadas na pele. Eles viam como as suas mãos se bronzeavam em segundos, como depois de semanas sob o sol. E logo teriam que submergir na água oleaginosa e de suave brilho azul com o instável monstro radioativo por cima das suas testas, para abrir as válvulas a mão. Uma operação difícil e perigosa até em circunstâncias normais.

Essa era uma viagem só de ida.

Ao que parece, a decisão de quem o faria tomou-se de maneira muito simples, com aquela velha frase que, ao longo da história da humanidade, sempre foi suficiente para os heróis:

– Eu irei.

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Os três homens que foram

Os dois primeiros a oferecerem-se como voluntários foram Alexei Ananenko e Valeriy Bezpalov. Alexei Ananenko era um prestigiado tecnólogo da indústria nuclear soviética, que participara extensivamente no desenvolvimento e construção do complexo eletronuclear de Chernobyl. Ele cooperou no desenho das eclusas e sabia exatamente onde estavam as válvulas. Era casado e tinha um filho.

Valeriy Bezpalov era um dos engenheiros que trabalhavam na central, ocupando um posto de responsabilidade no departamento de exploração. Também era casado, e tinha uma menina e dois meninos de poucos anos.

Os dois eram engenheiros nucleares. Os dois compreendiam além de qualquer dúvida que estavam se dispondo a caminhar para a morte.

Enquanto vestiam suas roupas de mergulho, sentados num banco, observaram que precisariam de um ajudante para segurar a lâmpada subaquática desde a borda da piscina enquanto eles fossem trabalhar nas profundidades. E olharam aos olhos dos homens que tinham ao redor. Então um deles, um jovem rapaz trabalhador da central, sem família, chamado Boris Baranov, se levantou e disse aquela outra frase que quase sempre segue a anterior:

– Eu irei com vocês.

No meio da manhã, os heróis Alexei Ananenko, Valery Bezpalov e Boris Baranov tomaram um gole de vodka para se encorajar, pegaram as caixas de ferramentas e começaram a andar em direção à lava radioativa em que se convertera o reator número 4 do complexo eletro nuclear de Chernobyl. Assim, sem mais.

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Perante os olhos encolhidos dos que ficaram para trás, os três camaradas caminharam os mil e duzentos metros que havia até o nível -0,5, dizem que, conversando calmamente entre si: “Como vai? Quanto tempo sem ver você! E seus filhos? Você eu não conhecia, rapaz. … É que eu não sou daqui. Bem, parece que hoje vamos trabalhar um pouco juntos… Podemos descer melhor por aí, eu vou na válvula da direita e você a da esquerda, e você nos ilumina desde lá. … Parece que vai chover, não? Está boa a secretária do engenheiro Kornilov, hem? Sim, e que rebolado! … Parece que este ano os Dínamos de Moscou não vão ganhar o campeonato”. Essas coisas, que possivelmente falam os bio-robôs, enquanto vêem como a sua pele se escurece lentamente, e somem um pouco suas idéias pela ionização dos neurônios e sentem na boca cada vez mais o sabor de urânio causando náuseas, sacudindo-se incomodamente, porque sentem como se milhares de duendes maléficos estivessem dando agulhas na sua pele. Cinco mil roentgens/hora, é como chamam a isso.

E sob aquele céu cinzento e os restos fulgurantes de um reator nuclear, os heróis Alexei Ananemko e Valeriy Bezpalov submergiram-se na piscina de bolhas do nível -0,5, com uma radioatividade tão sólida que se podia sentir, enquanto o seu camarada Boris Baranov lhes segurava a lâmpada subaquática, que aliás, estava com defeito e falhou pouco depois. Do exterior, já ninguém os ouvia nem os via.

De repente, as eclusas começaram a abrir-se, e um milhão de metros cúbicos de água radioativa começou a jorrar para a o reservatório seguro, preparado para tal efeito. Eles haviam conseguido! Alguém murmurou que os heróis Ananenko, Bezpalov e Baranov acabavam de salvar a Europa. É difícil determinar até que ponto isso era verdade.

Há versões contraditórias sobre o que aconteceu depois. A mais tradicional diz que jamais regressaram, e que ainda estão sepultados lá. A mais provável assegura que conseguiram sair da piscina e celebrar a sua vitória rindo e abraçando-se aos mesmíssimos pés do monstro, na borda da piscina; outra diz que até recuperaram os seus corpos, embora não as suas vidas. Morreram pouco depois, de síndrome de radioatividade extrema, nos hospitais de Kiev e Moscou. Ainda outra versão, que parece quase impossível, sugere que Ananenko e Bezpalov morreram, mas que Baranov conseguiu sobreviver e anda ou andou um tempo por aí.

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Esta é a história de Alexei Ananenko, Valeriy Bezpalov e Boris Baranov, os três super-herois de Chernobyl, de quem se diz que salvaram a Europa ou ao menos um ou outro milhão de pessoas a milhares de quilômetros ao redor, num frio dia de abril. Foram à morte conscientemente, deliberadamente, por responsabilidade e humanidade e sentimento da honra, para que os demais pudéssemos viver. Quando alguém pensar que nosso gênero humano não tem salvação, sempre pode lembrar de homens como estes e outras centenas ou milhares desse estilo que também estiveram lá. Não circulam fotos deles, nem fizeram superproduções de Hollywood sobre eles, e até os seus nomes são difíceis de encontrar. Porém hoje, vinte e quatro anos depois, eu brindo à sua lembrança, faço uma continência perante a sua memória e agradeço mil vezes. Por terem ido.

– – –

O Sacrifício, de Wladimir Tcherkoff.

Leitura recomendada:

  • A verdade sobre Chernobyl, com prólogo do Prêmio Nobel Andrei Sakharov (1991), escrito pelo engenheiro nuclear Grigory Medvédev, um profundo conhecedor deste complexo eletronuclear e da política energética soviética. Inclui um relato exaustivo do acidente e fazendo honra ao seu título, é o que menos mentiras conta, segundo a minha opinião. Seguramente por esse mesmo motivo, é o mais difícil de conseguir. Na Espanha foi editado por Heptada com o ISBN 84-7892-049-8; está esgotado, mas sempre se pode tentar dar uma ligada e perguntar. Em inglês foi editado com ISBN 1-85043-331-3 (Tauris & Co, Londres) e está disponível aqui.

De visualização necessária:

  • O coração de Chernobyl. Provavelmente, o melhor documentário que se filmou sobre as conseqüências humanas do desastre. Desde dentro; tão dentro que a diretora da ONG que o apresenta sofreu envenenamento por césio -137 durante a realização. Duríssimo, mas absolutamente necessário. Em inglês, disponível no YouTube: Parte 1, Parte 2, Parte 3, Parte 4. Se você deseja colaborar com esta ONG pode fazê-lo aqui.

84 comentários sobre “Os Três Super-Heróis de Chernobyl

  1. Não precisa publicar esse comentário…
    Os links para “O coração de Chernobyl” não estão funcionando. Há outros?
    Parabéns pelo post.

  2. Grande artigo, Mori. Gostaria de expor aqui que sou uns de que apóia o uso de energia nuclear. Cito três motivos: eficiente, limpa e segura.

    O que aconteceu em Chernobyl se deve exclusivamente a incompetência dos soviéticos. E lembramos que o impacto provocado por usinas nucleares só ocorrem quando da tudo errado. E outras como a hidrelétrica ocorrem quando dá tudo certo…

    http://nihil-lemos.livrespensadores.org/pensamento/usinas-hidreletricas-razoes-para-nao-querer-ter-uma-perto-de-sua-casa/

  3. Antigamente os heróis eram heróis de verdade, assim como hoje ainda temos heróis em Fukushima. No Brasil Pedro Bial chamam os membros do BBB de heróis…

    Bem, quem usa o dom intelectual sabem quem são heróis de verdade e mesmo assim ninguém cria religião em torno destes.

  4. A vida naquela região é assim, não tem muita escolha. A vida é uma porcaria e a tendência ao suicídio é grande. Realmente dá até agonia em tentar se colocar naquela situação, eu mesmo, por pura covardia não teria coragem de seguer olhar em direção a usina, medo de virar uma estátua de sal talvez.
    Não conhecia essa história, não sei se os três piás foram de livre e espontânia pressão ou se foi um acordo com o governo, algo do tipo, se mate e eu vou tratar da sua família, mas seja como for, acabei por ficar revoltado, pensando que na Rússia ergeram uma estátua em homenagem a uma cadela e sequer lebram do nome dos seus heróis.

  5. LEx, mais revoltante ainda é em pleno Século XXI ter mais de dois bilhões de pessoas adorando um mendigo palestino que sequer existiu enquanto heróis de verdade são esquecidos. Não só esses como outros como Vladmir Komarov.

    Eles mostram o que é um herói de verdade e que herói não é aquele que fica numa casa cheia de câmeras para exibir o corpo malhado e nem aquele que vira presidente dá uma canetada e cria o bolsa-família. Heróis são esses que se sacrificaram pensando no próximo. Aqui no Japão mesmo temos dois. Dois funcionários (de 24 e 21 anos, cujo nomes descobrirei em breve) de Fukushima morreram porque na hora do tsunami sem pensar preferiram fechar os portões da usina a correrem para o barranco próximo para se salvarem. A ação deles não impediu o tsunami de atingir os reatores e a bomba de resfriamento, mas ele chegou com bem menos força e impediu danos ainda maiores.

    1. Pensei até que vc era uma pessoa sensata e inteligente pelo comentário mais acima, mas depois de Vê-lo atacar a fé alheia em prol de reforçar sua opinião me tirou a dúvida!!
      Obrigado pela transparência.

      Quanto ao post está de parabéns, realmente essa é uma parte da história que deveria ilustrar mais nossas escolas para que um dia, talvez, não exista tragédias como esta.

  6. Nihil , Gostaria de expor aqui que sou uns de que apóia o uso de energia nuclear. Cito três motivos: eficiente, limpa e segura

    Eficiente pode ser!
    Segura nen tanto
    mais limpa ( JAMAIS NA FACE DA TERRA! )
    Em 1° lugar: se fosse limpa as pessoas que moram em fukushima não estariam sendo retiradas de suas residencia em um raio de 160 km ( sendo que vc mora no japão e saber muito bem disso! )
    Em 2° lugar : se ela fosse limpa ela não seria
    totalmente fechada em uma usina nuclear com paredes revestidas de chumbo para conter a radioatividade caso vasasse ( que no caso de fukushima tinha tambem o suposto mar para refriar os reatores que não adiantou em nada por causa do tsunami )
    entre outros fatores que não estou me lembrando agora ( por favor me lembrem! )
    mas para finalizar a minha opinião eu digo:
    sou totalmente contra a energia nuclear , pois existe outras formas de energia para suprir as necessidades de uma cidade ex: eólica , luz solar , gás de cozinha entre outros.
    muito obrigado.

    1. Concordo, e já que abriu espaço pra opinião, se fosse tão limpa nimguém teria mêdo do vento e das águas que tbm ficaram radioativas!!

  7. Carlos Gomes,

    1. O raio de exclusão era de 20 e passou para 30 km. Se fosse de 160 km atingiria pelo menos 4 províncias.
    2. Quantas usinas nucleares você conhece que foram atingidas por terremotos M9 e tsunami de 15 metros.
    3. Fukushima II, Tokai, Onagawa e Rokkasho estavam em locais até piores que Fukushima I. Caderno eles nos noticiários?

  8. Ah, sim. Energia eólica: desempenho ridículo, necessita de lugares com ventos fortes e constantes. Pode matar pássaros.

    Energia solar: desempenho ridículo, necessita de espaços enormes para instalações de painéis, fabricação caríssima e a noite não produzirá nada.

    Gás natural: desempenho ridículo e libera CO2, e necessita de toneladas para abastecer a energia consumida por uma casa. Recurso com os dias contados.

    Energia Nuclear: não libera CO2, não necessita muito espaço, e com 20 gramas de urânio abastece uma casa por um mês. 90% do seu combustível pode ser reutilizado.

    Agora responda: qual desses convém mais?

    Agora leia isso daqui. Estou acompanhando o caso Fukushima I de perto meu filho. E uso fonte escrita em quatro idiomas. Inclusive japonês.

    http://nihil-lemos.livrespensadores.org/pensamento/o-acidente-de-fukushima-atualizado/

    Recomendo que comece pela atualização. Boa leitura.

  9. No lugar de “Caderno eles nos noticiários?”
    Digo “Cade eles nos noticiários”.

    Além de Fukushima I outras 6 usinas foram atingidas em condições semelhantes ou mesmo piores. São elas: Fukushima II, Tokai I, Onagawa, Higashidori, Tomari e Rokkasho. Atualmente destas apenas Fukushima II está parada por estar na área de exclusão.

    Acho engraçado alguém que diz que energia nuclear nunca deveria ser usada na face da Terra mas não abriria mão de tirar uma tomografia se necessário e nem tem medo de andar sob o Sol. E acha que todas as usinas são como Chernobyl ou estão em áreas perigosas como Fukushima I. Quantas pessoas tiveram de sair de casa por causa da Usina das Três Gargantas mesmo? Quantas pessoas morreram por causa de asma provocada pela poluição provocada por termelétricas, inclusive no Japão? Quantas pessoas morreram em acidentes em minas de carvão? E nas construções de hidrelétricas? Só na construção da Usina das Três Gargantas morreram mais operários do que em Chernobyl. E graças as usinas nucleares o ar do Japão hoje é “respirável” e graças as usinas nucleares as precipitações de chuva ácida diminuíram. Mas claro que isso ninguém reconhece. Afinal tudo que envolve radiação é perigoso e logo ligam isso a bomba atômica.

    Claro que não sou contra a substituição de energia nuclear por outro tipo de fonte, mas as alternativas apresentadas pelos ecochatos anti-nucleares são todas inconvenientes. Principalmente para um país industrializado como o Japão.

    PS: desculpe a todos pelo flood.

  10. É Nihil, você levantou uma questão complicada, exatamente porque o povo (sempre o povo) tem memória curta, ou melhor, percepção limitada.

    É muito fácil apontar e falar dos danos causados por um acidente nuclear porque ele é imediato. As usinas nucleares são como você falou, sim. Há outras alternativas, como energia hidroelétrica, mas não há facilidade disso em muitos países no mundo, assim como não há seriedade no Brasil para se levar um programa de energia nuclear adiante.

    As outras energias são exatamente como você falou, duram pouco, são escassas e poluem tanto quanto, mas muito mais lentamente. Daí o povo não ver o problema com elas: “Aparentemente nada acontece, então que se dane!”

    Sempre vejo que o discurso na mídia quando se fala em acidente nuclear é exatamente o de suspender os programas, ao invés de aperfeiçoa-los, as pessoas passam a pensar apenas nos contras e não analisam os prós, se os projetos forem refeitos, considerando as novas variantes que os tornarão ainda mais seguros. Se a radiação é um problema, deve haver formas de controlar e mitigar melhor o problema, se ele aparecer. Se foi o Tsunami, podem ser feitas melhorias no projeto de engenharia da usina para diminuir o efeito de um Tsunami ou um terremoto. Mas as pessoas parecem preferir abandonar um projeto nuclear ao tentar estudar medidas de segurança para o mesmo.

    É um debate complicadíssimo.

  11. Obrigado pela belíssima resposta Otto, aliás, fazia tempo que não via um comentário seu direcionado a mim.

    Imagine se um dia (espero que isso nunca ocorra, apesar dos ecochatos terem sentido orgasmos múltiplos com o acidente de Fukushima) a represa da Usina de Itaipu se romper por alguma razão e esse “tsunami” descer Rio Iguaçu abaixo vitimando milhares, ou mesmo milhões, de pessoas, será o povo vai exigir o abandono das hidrelétricas? Pois é.

    O que quase ninguém sabe é o acidente de Chernobyl foi excepcional. Ou seja, um caso único, de proporções nunca vistas. Nem Fukushima, nem Three Mile Island, nenhum outro lugar. A possibilidade de um acidente desses acontecer de novo é a mesma da represa de Itaipu se romper.

  12. Complementando…

    Energia Eólica, além do desempenho ridículo, o sistea de lubrificação e peças despojadas poluem mais do que uma termoelétrica.

    Energia Solar, desempenho pífio, os componentes usados na fabricação das placas foto-reagentes poluem muito mais do que baterias de celulares.

    Termoelétricas, sem comentários….

    Hidroelétricas, são as causadoras dos maiores “desastres” ambientais, aniquilam uma vasta região de matas, junto vão uma infinidade de insetos, mamíferos e répteis, fora isso, a madeira que fica apodrecendo debaixo da água, vai liberar o CO2.

    Nucleares, máxima eficiência em referência ao porte físico, o lixo atômico pode ser reciclado e é mínimo em comparação a energia gerada, o único porém é a segurança, que se for dentro dos padrões não haverá perigo.

    Pelo que já li, o problema de Fukushima, deu-se pelo fato de não estarem de acordo com as normas de segurança, pois se o fizessem a tragédia seria bem meor ou talvez nem existisse.

    _________________

    Nihil,
    Herói no Brasil é aquele que “trata” de vagabundo ou aquele que marca o gol no final do campeonato…

  13. LEx,

    Pelo que já li, o problema de Fukushima, deu-se pelo fato de não estarem de acordo com as normas de segurança, pois se o fizessem a tragédia seria bem meor ou talvez nem existisse.

    Foi por isso que as usinas mencionadas acima não passaram por problemas sérios. Apenas pararam para reparos devido ao terremoto (e que terremoto!). As barreiras seguraram bem o tsunami que em certos lugares superaram os 20 metros.

    Herói no Brasil é aquele que “trata” de vagabundo ou aquele que marca o gol no final do campeonato”¦

    Ou quem ganha o BBB.

  14. nossa só tem comentários de ignorantes aqui hem , uns dizem que os 3 heróis foram forçados pelo governo a fazerem o serviço caso contrário suas familias seriam mortas, outro diz que tem uma estátua de uma cadela , a homenagem não é a cadela e sim ao feito histórico na área científica da conquista ao espaço !
    a verdade é que os soviéticos sempre foram mt patriotas e por muitas vezes deram suas vidas pela pátria , diferente do que ocorre hj nas ex repúblicas soviéticas o povo perdeu o orgulho que tinham pela pátria

  15. jurkevitch em 24 de maio 2011 às 12h16

    “nossa só tem comentários de ignorantes aqui hem,”

    Ignorantes e analfabetos…
    O seu é o 17º!

  16. Muito bom post, são pessoas assim que nos motivam a acreditar que o mundo não está perdido, e que morreram por um bem maior, o bem estar do mundo, mesmo assim muitas pessoas hoje em dia nem ligam pra eles, nem sabem da sua história!!!

  17. Que foi apenas uma brincadeira do CDC para chamar a atenção e alertar sobre como sobreviver em situações REAIS como tsunamis, terremotos, etc…

    “Segundo o tabloide britânico Metro, o site do manual recebeu tantas visitas que saiu do ar. Um porta-voz do CDC contou que a campanha é uma espécie de brincadeira, mas com dicas úteis para pessoas que estejam preocupadas com casos como os tsunami e terremotos que aconteceram este ano no Japão, por exemplo.”

  18. Desde quando o R7 é fonte de notícia?

    Sim, prof Alex. Ele fez isso com essa intenção. Pois é impossível que alguém em pleno século XXI na segunda década e teoricamente alfabetizado e letrado acreditar nessa sandice. Que alias nada tem a ver com o referido artigo.

  19. Nihita Transloucada,

    Você quer que eu procure notícias aonde? No inferno?

    E você mesmo se contradiz quando acredita na notícia do “tablóide” e antes afirma que o R7 não é fonte de notícia…

    Alex,

    A intenção não foi “trollar”, pois “trollar” é algo que um homem de verdade nao faz.
    Um homem espada, caçador, apreciador de peles femininas macias e sedosas, no máximo “baderna”, “agita”, “altera o ambiente”…

  20. Ué,

    Indios acreditavam que o Sr. Bartolomeu tinha a capacidade de incendiar a água!
    Vai da fé do cabloco…

    “The Walking Dead” RULES!

  21. A história contemporânea relata que quando ocorre um aumento no consumo de energia de uma determinada nação, é porque houve um crescimento econômico que demanda maior produção de energia.

    A ligação destes dois fatores demonstram algo terrível à longo prazo.

    Todos os países buscam o crescimento econômico, com efeito, em pouco tempo não será possível barrar o acesso à tecnoligia nuclear aos países pobres da américa central, américa latina, ásia e áfrica, pois atualmente existem apenas 438 usinas e 65 em construção (maiora dos países são europeus, sendo que só os EUA possuem 104).

    Destarte o controle da tecnologia nuclear permitirá sua aplicação em outras áreas, tais como, na industria bélica, isto sem falar que em caso de catastrofes naturais, o risco de poluição do meio ambiente é muito grande.

    Analisando o assunto sob este aspecto, não me sinto confortável em defender a proliferação das usinas nucleares ao redor do mundo.

  22. “Ah, sim. Energia eólica: desempenho ridículo, necessita de lugares com ventos fortes e constantes. Pode matar pássaros.

    Energia solar: desempenho ridículo, necessita de espaços enormes para instalações de painéis, fabricação caríssima e a noite não produzirá nada.

    Gás natural: desempenho ridículo e libera CO2, e necessita de toneladas para abastecer a energia consumida por uma casa. Recurso com os dias contados.

    Energia Nuclear: não libera CO2, não necessita muito espaço, e com 20 gramas de urânio abastece uma casa por um mês. 90% do seu combustível pode ser reutilizado.”

    Atualize-se meu jovem, conceitos ridículos que você possui sobre geração de energia você tem. Quantas evacuações em massa você já ouviu falar sobre algum acidente eólico? Quantas vítimas? Quantos Km² desocupados por algum acidente de “energia eólica”. Tente observar pelo outro lado da “moeda”. Nihil
    Fica a dica.

  23. Estou espantado,….

    … achei que os céticos de internet não discutiam coisas subjetivas, pasmem. Primeiro pensei, “que bom, se mostraram humanos de verdade; estão melhorando do delírio cientificista que os faz querer ver o mundo real por uma só lógica; não estão mais cultuando o fetiche ingênuo deque são apenas “robôs” que vêem o mundo de maneira sintética e analítica; ainda há esperança para essa geração, a Verdade, Objetividade e Razão ainda não triunfaram; o Mito de Hollywood sobre o que é ciência está enfraquecendo, a televisão está perdendo terreno; estão falando até de emoções e de fenômenos intangíveis, de cultura imaterial e altruísmo; até num site como este, o colonialismo e cosmologia hegemônica do darwinismo materialista estão sendo desfiados; três vivas!

    Fiquei verdadeiramente comovido, pois, pensei que encontraria um artigo babaca e “robótico” dizendo que cultuar as pessoas é perda de tempo, afinal não tem objetividade, ou que a história dos três heróis perigosa, pois podia virar alguma religião, o sei lá, dos tipos de argumentos reacionários que se ouve aqui toda hora: “cuidado, os crentes vão fundar uma nova religião dos novos salvadores da humanidade, os “três” de Chernobyl”

    Mas… depois de um tempo, as emoções passaram, pensei em todas estas contradições discursivas entre a postura do site e este texto e finalmente percebi que certamente não havia nenhuma contradição e me senti enganado como muitos devem estar sendo.

    Em minha opinião, preocupação do autor do artigo e/ou do organizador do site não foi de mostrar nenhum motivo humanista ou de cultuar o valor da diversidade subjetiva dos indivíduos ou da maneira particular em que nós seres humanos vemos o mundo; neste sentido, o texto é uma armadilha psicológica, pois a mensagem principal é artificial, construída sobre arquétipos mitológicos bem conhecidos.

    Por quê? Bem, pois foi construída em cima de estereótipos agradáveis ao gosto da cultura moderna do Ocidente, do “Mito do Herói”, bravo, nobre, desconhecido e que luta pelo bem comum: Não são estes os valores do próprio “Mito do cientista” , um herói desinteressado em sua identidade cotidiana e que luta pelo progresso e pelo bem comum da humanidade?

    O autor partiu assim de uma conclusão psicológica simples e “fácil” absorvida quase de imediato e daí fez os dados históricos se encaixarem sem problema. Quem afinal vai querer debater os “detalhes” de uma história tão comovente. E por falar em detalhes, onde estão: documentos testemunhos, fontes, o autor não traz nada para a discussão além de acusações autodeclaradas de falsidade das opiniões contrárias dos chamados “conspiracionistas”.

    Ironicamente aos posts que li, os mais suscetíveis a esta tática são exatamente aqueles que têm na cosmologia televisiva hollywoodiana sua orientação superestrutural(emocional) mais latente.
    Além dessa postura não ser científica (me desculpem o linguajar, mas para ciência da história esse artigo “sem fontes” nem sequer serviria de papel higiênico), quando este tipo de texto é escrito, é escrito com um propósito que diferente do texto não é nada ingênuo.

    Qual é o propósito?

    …Está claro como água: – Utilizar de psicologia barata “milenar” contra mentes endocrinalizadas pelo discurso da ciência, fascinadas pela fantasia da tecnologia, incomodados com suas vidas banalizadas, emocionadas com qualquer Mito de herói “mais nobre do que eles” que lhes salve (chama o Bush). Ao final desta lavagem cerebral que não intenta cultuar o espírito humano, mas rebaixá-lo aos níveis mais basais de nossa sociedade materialista, fomentar a confiança imperialista na tecnologia, que esta se perdendo, ao mostrar que seu maior símbolo científico, (o controle das reações atômicas) não é algo a se temer, mas ao contrario, é algo a se admirar!

    Isto, no entanto, não tem nada a ver com o mérito da ciência, que como qualquer outro conhecimento pode ser utilizada de infinitas maneiras. Em minha opinião o texto quer converter intencionalmente (ou ele é muito ingênuo) o debate técnico e político sobre a utilização da energia atômica que está sendo criticada no mundo inteiro depois dos acidentes, em categorias psicológicas inconscientes apelando ao culto aos “heróis desconhecidos”, este uso da psicologia desta forma é o princípio fundamental da Propaganda.

    Trocando em miúdos, ai tem!!! Utilizar o poder dos mitos e a propaganda tecnicista do mito da ciência para angariar apoio aos empreendimentos atômicos (que estão em baixa hoje em dia) é o que vejo agora, e não é coincidência que os maiores “céticos irracionais” autodeclarados deste site caíram neste discurso.

    Obs: Não estou criticando as emoções humanas como uma banalidade, leiam e entendam que não é nada disso! Aqueles que se emocionaram, minhas sinceras reverencias, é isto, esta “incomensurabilidade” que experimentamos todos os dias, é exatamente o que nos faz sermos seres capazes de perceber a falência do discurso da ciência positivista e do método cientifico materialista deste “movimento cético” que perdeu o bonde da história científica.

  24. Pois é, Antônio Andrada, esse é o tipo de matéria que agrega valor ao ser humano.
    “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” – Jesus Cristo (Ev. João 15:13)

    Usinas nucleares requerem monitoramento cerrado, utiliza fonte não renovável e resíduos radiativos de alto teor de contaminação, devido ainda utilizar a fissão nuclear. No entanto ainda é a maior fonte energética da maioria dos países desenvolvidos. No Brasil a usina nuclear em Angra dos Reis – RJ é mais moderna e utiliza tecnologia de menor risco que as antigas, como a de Chernobil.

    A busca atual consiste em desenvolver usinas à base de fusão nuclear. A dificuldade maior é controlar a reação. No mais, exige pouco espaço, utiliza fonte abundante – hidrogênio, produz muito mais energia e seus resíduos são limpos. Quando isso acontecer todas as usinas de fissão serão peças de museu.

  25. Conselho… busquem informações sérias sobre a utilização da energia nuclear, prós e contras, principalmente no âmbito histórico a longo prazo em artigos científicos com diferentes visões.

    Não fiquem só no discurso banal de produtividade Vs Poluição. Isto é pensamento de engenheiro tecnicista, o mundo esta todo destruído hoje e não se auto sustenta pois estes caras (salvo exceções) são educados a não pensar criticamente sobre as conseqüências mais amplas do que fazem, fora de suas especialidades (que digam as Guerras).

    Não caiam no discurso político do progresso. Precisamos achar alternativas ao desenvolvimento humano, o sistema que esta ai não funciona, pois não é sustentável, a solução obviamente não é fazer um “Overclock” neste modelo de civilização! Se queremos sobreviver, temos que mudar os conceitos relacionados a economia, a produção, ao trabalho, às relações psicológicas, a felicidade, às cosmologias, Etc…Em essência, não tem nada a ver com engenharia. A tecnologia hoje, por questões políticas se tornou um dos principais problemas da humanidade.

    Tecnologias, já temos de sobra, é só colocarmos esse potencial em favor de mudanças positivas. Afinal, lanço uma questão interessante, para melhorara situação mundial: Precisamos de mais energia ou de menos energia? Essa é uma pergunta importante.

  26. Antonio Andrada,

    Seu descontentamento deve recair sobre o sistema e não sobre o individuo.

    Não acredito que as pessoas sejam cegas, apenas não aprenderam olhar para o lado correto, talvez como o Mito da Caverna de Platão.

  27. Se queremos sobreviver, temos que mudar os conceitos relacionados a economia, a produção, ao trabalho, às relações psicológicas, a felicidade, às cosmologias, Etc”¦

    O problema só é um: super-população. Tanto que os países que mais poluem são os mmais populosos. Que tal educar os africanos, sul-asiáticos e americanos (me refiro a quem habita o continente americano) a fazerm pouco filho? Não existe alternativa melhor do que a energia nuclear. Se alguém achar que tem por favor, me avise.

  28. Não se preocupem, em 300 anos a situação dessa área estará resolvida. E como eu disse a solução era bem fácil, bastava jogar umas bombas atômicas no local e tudo ficaria resolvido definitivamente. Depois era só jogar uns 800 metros cúbicos de areia e pronto.

    Da mesma forma que é uma ótima idéia combater um incêndio numa casa com bombas incendiárias e coquetéis motolov.

    Esse Marcelo é comédia!

  29. BRAVO! Quando seu site informa, é um dos melhores da internet tupiniquim. Mas, quando ele resolve somente provocar… =/

    Quando voltar a abrir uma vodka, vou me lembrar de todos esses heróis e derramar um pouquinho da “aguinha” em nome deles.

  30. Para Rodrigo Aguiar em 25 de maio 2011 às 17h21

    Rodrigo, concordo contigo com relação “a alegoria da caverna”, porém não era a isso que me referia. Platão descreveu um exemplo sobre como a noção de “realidade” é construída pelos sentidos (percepções primárias de mundo, por isso a critica a ciência objetiva que pretende conhecer a verdade do mundo sensível através de máquinas que ao final sempre serão interpretadas por uma mente que inevitavelmente é humana que “vê o mundo de dentro de sua própria caverna”.

    Esta ilusão da alegoria da caverna é uma coisa bem diferente da atuação Mito, que não tem a ver com as percepções dos cinco sentidos, mas da atuação do inconsciente regido por nossa cosmologia social.

    A cosmologia é sempre construída socialmente e é tão necessária quanto inevitável.

    O que podemos fazer é troca-las quando elas não mais “funcionam”:

    Afirmei assim que a cosmologia cientificista do progresso tecnológico é uma das que estão caducando com relação ao bem estar humano.

    Mas não disse que ninguém é cego e mesmo assim não estou julgando o lado para onde se olha, o que “gostaria” de ver aqui neste site, são artigos que demonstrassem uma riqueza maior de criticismo científico. Não podemos apenas julgar se queremos uma usina nuclear ou não, baseados em sua eficiência energética!!!

    Se não nos perguntamos se precisamos dela para melhorar nossas existências em primeiro lugar, não estaremos aproveitando o fato de sermos seres racionais.

  31. Agora para para Nihil em 25 de maio 2011 às 18h05

    Você entendeu alguma coisa do que eu disse?

    Não quero resolver um problema de demanda, da falta de energia da “superpopulação”, isso só vai criar mais superdesenvolvimento descontrolado! Não estou fazendo lobby nem marketing energético, quero que se resolvam os inúmeros problemas sociais que levaram a superpopulação em primeiro lugar. Vamos acabar com a dependência da tecnologia supérflua (60%)e diminuir a demanda de energia, e é claro educar as pessoas.

    Ou você acha que o melhor é jogar bombas que tudo se resolve…

    Mas se você quer apenas exemplos de fontes “melhores” depende do que você considera “melhor”: Usinas geotérmicas são bem mais eficientes, seguras e limpas que as nucleares. Com a rede de distribuição que já temos instalada, mais o fim dos motores a combustão, acabariam com nossa dependência energética para os próximos 2 bilhões de anos, totalmente limpa. ha.. mas acabaria também de petróleo, mas acontece que isso não é o “melhor” para muita gente.

    Você esta muito enganado com relação a energia eólica, pesquise melhor (você se surpreenderia em quantos lugares se pode instalar geradores e quanta energia eles produziriam em larga escala); porém eles são pequenos (relativamente) e acabariam com os monopólios da industria energética e isso também não é o “melhor” para alguns.

    Tem também a energia de marés que pode ser captada se os governos quiserem investir;

    A solar, tem um potencial gigantesco mas precisa ser desenvolvida em conjunto com uma industria de reciclagem eficiente dos painéis e a aplicação de baterias que durem vários séculos de vida útil (que já existem)… mas quem quer as pessoas produzindo sua própria energia, sem depender dos governos? É, isso pra muita gente definitivamente não é “melhor” mesmo.

    Agora é claro que temos que ter noções e critérios ao julgar as coisas: Como toda tecnologia incipiente e que nunca foi desenvolvida em larga escala, e devidamente testada fora do papel, todas elas tem problemas, só saberemos se investirmos nestas alternativas.

    Vivemos numa época de contestação dos modelos civilizacionais, eles tem que mudar se não quisermos mais guerras no futuro, eles são insustentáveis, acho que todos concordamos com isso. Neste contexto, as usinas nucleares são a pior de todas as escolhas, pois concentra o poder sobre a energia nas mãos de poucos, e estes poucos estão querendo manter o mundo exatamente como ele está.

    Claro que tudo isto é 1milhão de vezes mais complexo, e não temos espaço aqui.

    Resumindo… assim, a questão vai muito além da tecnologia de produção de energia. As coisa não são como alguns pensam aqui “01010101010101010” “¦..E por fim, não podemos prever com exatidão o futuro, e neste sentido, pensando nas gerações futuras (e eu não sou herói não, to só raciocinando) tudo é melhor que uma usina nuclear se consideramos a poluição radioativa com um resíduo tóxico difícil de manejar e materiais que permanecem extremamente perigosos à vida durante milênios!!!!!

  32. Eureka!!!

    O Mori e o Nihil e o Nihil e o Mori são a mesma pessoa definitivamente, um fala pouco e nega tudo, o outro fala muita besteira e não consegue negar nada. Ou será que um nega pouco e fala muito e o outro muito nega e nada fala.

  33. Ou você acha que o melhor é jogar bombas que tudo se resolve”¦

    Era um comentário irônico em resposta a um comentário do Marcelo que foi apagado. Mais tarde respondo o resto.

    Abraços.

  34. Antonio Andrada,

    Você começou argumentando bem citando a energia geotérmica (me simpatizo com ela, apesar de sua difícil instalação, uma vez que exige uma camada litosférica fina para se aproximar da astenosfera e assim obter calor o suficiente para a produção de energia, mas tem existem fontes termais cujo o calor não é origem ígnea e estes podem resolver parte do problema), mesmo desta não dar conta de abastecer tudo sozinha. Depois citou a fraca energia eólica (tem dezenas de turbinas no litoral de Shizuoka que agora estão paradas, quando esquenta aqui quase não há vento) e solar (fabricação cara, exige recursos raros e até tóxicos e ainda é fraco. Pode cobrir uma casa inteira de painéis solares que ele não dará conta e a noite ele não gerará nada) que no máximo é um quebra-galho. Reconheço a sua utilidade para abastecer baterias, mas não sairá disso. Maremotriz é interessante, mas tem o mesmo problema da geotérmica, não é qualquer lugar que é possível instalar. Mas tudo bem. Digo que esses métodos ajudam, mas não são suficientes. O pior você deixou no último parágrafo:
    E por fim, não podemos prever com exatidão o futuro, e neste sentido, pensando nas gerações futuras (e eu não sou herói não, to só raciocinando) tudo é melhor que uma usina nuclear se consideramos a poluição radioativa com um resíduo tóxico difícil de manejar e materiais que permanecem extremamente perigosos à vida durante milênios!!!!!

    Você já viu os danos causados pela hidrelétrica das Três Gargantas? Você fala que o lixo radioativo (que pode ser tratado ou até reutilizado apesar de ser caro) pode “ser perigosa a vida por milênios”, mas as usinas hidrelétricas podem provocar estragos permanentes no solo e elas podem até ter ligações com terremotos, como o de Sichuan. São centenas de milhões de toneladas sobre falhas geológicas. Quer mais, liberação de varias toneladas de metano devido a decomposição de milhões de toneladas de detritos. Inundações de plantações na parte alta e seca na parte baixa, mudanças climatológicas (não confundir com meteorológica) na região, brusca mudança na distribuição geográfica nas espécies aquáticas, mudanças indiretas na distribuição de outras espécies  na região… Nem citarei a expulsão em massa de pessoas e outros prejuízos que dinheiro nenhum paga.

    Termelétrica: emissão massiva não só de CO2 como metais pesados e vapor de substâncias toxicas, provocou grandes epidemias de asma, a exploração de carvão mineral mata milhares de trabalhadores todos os anos, milhares de pessoas morrem em consequência da poluição aérea (e as usinas termelétricas têm grande participação), principal causadora de chuvas ácidas, gera toneladas de resíduos que podem contaminar o solo e (pasmem) lança mais radioatividade do que usinas nucleares.
    http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=coal-ash-is-more-radioactive-than-nuclear-waste

    Biomassa? Lança CO2 (menos que termelétricas é verdade) e exige grande queimas de combustíveis para gerar uma milésima parte de energia gerada pelas usinas nucleares.

    Os métodos citados acima podem ajudar, mas não substituirá as usinas nucleares.

    Ah, sim. Super-população é um problema real. Gera gastos de recursos e destrói ecossistemas inteiros. Isso que quis dizer. Antes de mudar certos conceitos de economia, etc, que tal conscientizar acerca de reprodução? Fazer filho é fácil e até gostoso, mas ninguém gosta da dor de cabeça que vem depois de gerar um monte. Nos países mais pobres da África ter mais de 5 filhos é normal, e aí? Na Índia não há controle de natalidade, logo, logo, acabará os recursos deles e como fica? Falar em doar comida é fácil, mas poucos lembram da educação. Mais gente, menos recursos, mais problemas.

  35. @Rodrigo

    Pense na energia nuclear como a democracia. Tem um monte de efeitos colaterais e pode até mesmo ser considerada uma má idéia…

    Mas todas as alternativas são muito piores na prática

  36. Paulo,

    Legitimar uma idéia ou ação em face do avanço cientício e econômico, sem equacionar os possíveis prejuízos em detrimento da população ou do planeta, faz soar em meus ouvidos princípios quase Hitleristas.

    O problema em suma, não está na construção e domínio da tecnologia nuclear, mas no que isto representará daqui à 200 ou 500 anos, caso ocorra a proliferação desta cultura de energia nuclear.

    Os acontecimentos atuais provam que não será possível restringir o seu uso por governos, que talvez não possuam credibilidade para a manutenção de tais usinas.

    Veja como os EUA pressionam a comunidade global no tocante ao Irã, porém é sábido que este país já possui usinas nucleares.

    (Após 34 anos de construção, o Irã fez testes nesta quarta-feira na primeira usina nuclear do país, fonte: BBC)

    Ainda, na possibilidade eventos imprevisíveis, tais como caso fortuítos ou força maior, será inevitável o vazamento nuclear, vide o que ocorreu rescentemente no Japão.

    Não obstante ao acima mencionado, caso exista uma fartura (ou facilidade) na produção de energia, conforme demonstra o modelo econômico atual, ao invés do avanço tecnológico prosseguir com o desenvolvimento de equipamentos que produzam mais e consumam menos, estaremos caminhando rumo ao retrocesso, pois os equipamentos consumirão cada vez mais, poluíram mais, necessitarão de cada vez mais energia, etc, etc, etc.

    Está na hora de repensarmos acerca das nossas idéias sobre desenvolvimento econômico, tecnológico e científico, pois o modelo atual necessita demasiadamente da utilização de fontes energéticas e matérias primas que são esgotáveis e poluentes.

  37. Raphael,

    Atualize-se meu jovem, conceitos ridículos que você possui sobre geração de energia você tem. Quantas evacuações em massa você já ouviu falar sobre algum acidente eólico? Quantas vítimas? Quantos Km² desocupados por algum acidente de “energia eólica”. Tente observar pelo outro lado da “moeda”. Nihil

    Hmmm… Agora abasteça as necessidades energéticas de uma cidade grande com energia eólica e veja quantas turbinas vai precisar. Isso se tiver vento. E olha que não incluo a lubrificação e custo de manutenção. Ou você que é só instalar e deixar lá?

    Agora eu te pergunto: você vê o outro lado da moeda com relação a energia nuclear ou sofre da “febre Chernobyl”?

    Antes que falem em impacto ambiental. A natureza parece não se importar com a radiação.
    http://www.tiblu.com/img/chernobyl2007/

  38. Quando eu penso que as pessoas não tem salvação, eu lembro de você, que se esforça desde tempos idos pra manter esse site, pra continuar, na minha visão pessimista, proclamando no deserto, conversando com formigas, tentando ajudar e tendo como resposta esses comentários(eu pessoalmente prefiro nem ler, e sempre que faço me arrependo).

    Pra abrir a mente desse povo, só com martelada, mas alguém tem que tentar, pra ao menos pra dizer “tentaram”, e você pra mim é esse herói, é esse louco que ainda tenta apesar de receber apenas pedrada e ofensas, apesar de ler/ouvir cada dia mais sandices como pagamento por tentar iluminar a mente das pessoas.

    Só tenho a agradecer a você e seus sites.

  39. Nihil,

    Com mihões de usinas nucleares ao redor do mundo, quem sabe um dia teremos centenas de Ghosttown, com muito verde e árvores.

  40. Está na hora de repensarmos acerca das nossas idéias sobre desenvolvimento econômico, tecnológico e científico, pois o modelo atual necessita demasiadamente da utilização de fontes energéticas e matérias primas que são esgotáveis e poluentes.

    Diante da crise energética do Japão (pouco tem a ver com o Fukushima I, que inclusive foi uma das maiores usinas do mundo e está inutilizável e agora boa estão paradas para uma reforma para atender novas normas de segurança, o que pode levar meses ou até anos) haverá um demanda maior para energia solar. Como o verão japonês, por ser úmido e quase sem vento (logo a eólica é inútil nessa época) o governo lançou um plano para facilitar a compra de painéis solares que aqui usam para fazer funcionar o ar-condicionado. O governo sabe que é “impossível se livrar das usinas nucleares”. Afinal:

    1. O Japão já usa todo seu potencial hidrelétrico (que é escasso).
    2. Enfrentou problemas com termelétricas. Principalmente com epidemias de asma.
    3. Não há espaço para produção de biomassa e importar é inviável.

    Resta a nuclear. E para não forçar demais o uso lançou esse projeto que parece conveniente. Empresas lançaram abastecedores de celular com painel solar e outras coisas. Isso é proveitoso, mas como já disse: isso é apenas quebra-galho. Mas é bom ver que tem gente se mexendo.

  41. Com mihões de usinas nucleares ao redor do mundo, quem sabe um dia teremos centenas de Ghosttown, com muito verde e árvores.

    Sem duvida. E a pequena Okuma (onde fica a Fukushima I) caminha para ficar assim. Ou você prefere isso?
    http://m.io9.com/5569198/acid-rain-is-back-and-now-its-caused-by-factory-farms

    Bem. Óbvio que não gosto nada disso. Mas é bom lembrar que para produzir chuvas ácidas não é necessário ocorrer um acidente de proporções anormais numa usina termelétrica.

  42. Nihil,

    Eu acredito na ciência, nos somos humanos, capazes de desenvolver algo novo, que seja menos prejudicial que os tais fertilizantes, bem como, as usinas nucleares.

    Seremos superiores, quando entendermos que um ato realizado hoje terá consequencias em nosso futuro.

    Não haverá a necessidade da existência de deuses ou heróis quando a responsabilidade do nosso futuro estiver em nossas mãos.

    Neste sentido, lhe pergunto: uma demanda por mais consumo de energia agirá em favor do quê?

  43. Neste sentido, lhe pergunto: uma demanda por mais consumo de energia agirá em favor do quê?

    Mais gente, mais consumo, mais energia necessária. Daí a importância de conter a super-população. Africanos e sul-asiáticos fazem filhos como coelhos. Que tal educá-los? Os europeus e japoneses já foram educados, assim como coreanos, cingapurianos e chineses. Eles não fazem aquela multidão de filhos e em alguns paises a população tem até diminuído. Resta a outros lugares fazerem o mesmo.

  44. Não sou contra a substituição de energia nuclear por meios renováveis, seguros, limpos e eficientes. Mas isso ainda não existe. Qualquer outro meio ou não ajuda ou polui demais. Por isso acho, hoje, acabar com a energia nuclear uma idéia de jerico. Tem de haver muita pesquisa e trabalho. O que pode-se fazer por enquanto é melhorar as usinas e reformular o padrão de segurança, o que o Japão já está fazendo.

    Esperemos o futuro…

  45. Nihil,

    Eu fico na esperança que ainda surja algo novo e menos poluente (energia azul(!!!)), ou algum tipo de Motos Perpétuos perpétuos, nem que para isso tenhamos que abolir alguns itens desnecessários.

  46. Estamos concretando o planeta. Uma alternativa seriam pequenas cidades-células subterrâneas interligadas, desde que houvesse um planejamento populacional consciente. A ocupação da superfície ficaria reduzida apenas para o essencial.
    Esse exemplo em Montreal: http://www.youtube.com/watch?v=Qe0gMD6kwOE pode dar uma idéia rudimentar, embora não seja ainda autosuficiente – com relação à energia, produção de alimento, etc.
    Chega de gente – a começar por mim.

  47. João Santos, mas como ficaria o consumo de energia? Cidades subterrâneas exigiriam: iluminação permanente, iluminação especial para plantações, elevadores, exaustores em toda parte, potentes sistemas de ar-condicionado, bombas d’água. Isso fora ploblemas futuros como inundações e desabamentos provocados por tremores de terra.

  48. lex : Eu fico na esperança que ainda surja algo novo e menos poluente (energia azul)
    sera que essa energia que vc fala seria a que os cientistas devem estar tentando descobrir com o LHC.

  49. Não. O LHC está sendo usado para “simular” o Big Bang e descobrir partículas ainda desconhecidas. Ah, eles já obtiveram sucesso na criação de alguns átomos de anti-matéria, mas é muito longe de ser uma fonte de energia.

    Aqui explica bem. Apesar não ter referências garanto que pelo menos os dois primeiros parágrafos estão certos. Todavia, é uma fonte por ora inviável. Vamos esperar…

  50. As cidades-células deveriam ser pequenas e autosustentáveis. Para não ter uma demanda além do que fosse possível, a população deveria ser proporcional à essa capacidade de sustentação. De preferência, seriam construídas em locais estáveis, no entanto as galerias e paredes poderiam ser dotadas de juntas semiflexíveis para acomodarem abalos, suportarem, expansão térmica, etc

    Os acessos poderiam ser elevados, numa altitude segura de inundações.

    Grandes clarabóias colheriam a luz solar que seriam conduzidas para o interior através de lentes potentes, cabos óticos, etc

    As usinas convencionais poderiam continuar externas, sem prescindir das formas de energias conhecidas e outras “energias livres”, que estão sendo estudadas, com excelentes resultados, tais como:
    – Energia ponto-zero do vácuo
    – Oceano de Dirac
    – Flutuações microeletrodinâmicas
    – Energia Geotérmica

    Aqui um inventor extraí energia da água: http://www.cheniere.org/video/SaltWater.wmv
    E aqui protótipos de maçarico e carro à àgua ( produto final da combustão volta a ser água). Isso não é “fake”: http://www.youtube.com/watch?v=6Rb_rDkwGnU&playnext=1&list=PL4754948527CF738E

    O lixo poderia ser reciclado em quase 100%, utilizando a tecnologia do plasma.

    Isso é só um esboço simplista, mas os engenheiros e técnicos multidisciplinares certamente teriam soluções brilhantes. Quem sabe um dia isso não aconteça de verdade? Quem viver verá.

  51. Outros documentários muito bons, os 2 do discovery channel.

    Hora Zero – O Desastre de Chernobyl
    e A Batalha de Chernobyl

    OBS: O filho da puta do engenheiro chefe morreu de velho o desgraçado, bicho ruim num morre nem com radiação letal.

  52. A nova configuração do site ficou muito feia confusa, os comentários estão fora de sequência, péssimo. Deveria manter o visual anterior e incrementar com sites de relacionamento, etc.

      1. Nihil, vou experimentar esse sistema de comentários por alguns dias, dependendo das reações retorno ao sistema antigo.
        Este novo sistema é mais pesado ao usuário, mas para o servidor é na verdade mais leve, já que usa serviços do Disqus.
        As outras modificações, como os posts relacionados, já deram um impacto positivo nos acessos e permanência no site.
        abs,

  53. Os comentários são péssimos de achar…a ordem é muito ruim, voto contra esse novo sistema!! (como se estivessemos numa democracia :-) )

  54. Os comentários são péssimos de achar…a ordem é muito ruim, voto contra esse novo sistema!! (como se estivessemos numa democracia :-) )

  55. Adriano, o Andrada só esta fazendo o que TODOS os céticos fazem, ser do contra sempre, e se apoiando em bases tecnicamente cientificas, por isso ele é tão chato, ele se utiliza dos mesmos recursos.
     Sou contra a produção de energia nuclear(e olhem q sou eng. eletrico), os dejetos são um preço auto demais a se pagas(pegue 2 hastes de cobre, espete em uma batata e vc ligará seu radinho de pilha)
    Â É muito claro pra mim que usinas são um bem não para a população, mais sim para os magnatas energéticos, sou sim a favor da energia solar, eólica e geotermica, nem das hidroelétricas sou a favor, os viadinhos campestres não devem pagar por eu ligar meu PC.
     Se não temos como substituir AINDA as fontes tradicionais de energia, bom O QUE DIABOS A CIENCIA ESTA FAZENDO???????
     lembrei…. fabrincando armas nucleares, paga mais!
     Antes do ceticismo, vem o BOM SENSO, tomara que a ciencia cresça, assim meus netos ou bisnetos terão um planeta, ou senão, vamos terraformar marte, e depois acabar com aquele planetinha também!
     Esqueci…
     ANDRADA SOU SEU FÃ kkkkkkk continue pegando no pé, assim eles provam do proprio remédio!

  56. O contexto, a história de heroismo é muito bonita, mas hoje todos sabemos dos riscos que uma usina nuclear trás, mesmo com toda a tecnologia inclusive de segurança, mas esse acidente é um exemplo antigo e fukushima é o mais novo.
    Mas o governo brasileiro ainda continua com a idéia ultrapassada de construção eletro nuclear. É triste, pois enquanto países como a frança que está fechando suas usinas o Brasil está querendo construir e concluir angra 3 SUPER-FATURADA.
    Temos simplesmente 7 Mil Km de Litoral, pq nao investir em energia eólica (RENOVAVEL)?, temos um país tropical com sol o ano inteiro principalmente no nordeste, pq nao investir em SOLAR?
    resposta: RETORNO A LONGO PRAZO. E O GOVERNO BRASILEIRO QUER DINHEIRO A CURTO PRAZO NO SEU BOLSO.

  57. Fiquei impressionada com o chernobyl nunca tinha ouvido falar dele com essa intensidade e sobre pessoas que supostament são herois . Eu acho que heroi é aquele que dar a vida pelo outro e ajuda não para ter estatuas, divulgações ou prêmios , mas por saber que etá fazendo o certo.

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