Plantas de “sangue quente”
OK, elas podem não ter sangue, mas realmente geram seu próprio calor. Comentando a nota anterior sobre plantas se comunicando por redes, o professor Jorge Petretski indicou (obrigado!) esta curiosa coluna na Science News.
A flor da Helicodiceros muscivorus, por exemplo, não apenas emite um delicioso aroma de carne podre, como também emite calor — que é, aliás, como consegue emitir seu aroma. Já a Philodendron selloum é ainda mais sofisticada, e gera calor para estabilizar a temperatura de sua flor — em uma variação de até 4 graus. Já a Symplocarpus foetidus que você vê acima, é notável: com temperaturas ambiente de -15 graus, mantém projeções a uma temperatura de 15 graus positivos, uma diferença de 30 graus. Outras plantas capazes de gerar calor incluem mesmo o lótus: em um ambiente a 10 graus, pesquisadores australianos constataram que sua flor se mantinha a temperaturas de 30 a 36 graus.
Segundo o zoologista Roger Seymour, todo esse calor teria como um de seus objetivos gerar um canto aconchegante para insetos polinizadores. Mas em famílias de plantas mais recentes, esse conforto aos insetos teria sido subsituído na evolução por algo menos dispendioso e mais eficiente: a oferta de pólen e néctar. Para ele, “os clubes noturnos foram subsitutídos pelos fast food”.
Eu já vi (e cheirei, infelizmente) essa planta africana.
O cheiro é insuportável e idêntico ao de carne podre.
É incrível a inteligência existente na natureza, como disse Pasteur:
“Não se deixe abater por um ceticismo improdutivo”
Ainda,
“Quanto mais estudo a natureza, mais eu me sinto impressionado pelo trabalho do criador”.
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Mais:
Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.
(Fonte: O Livro dos Espíritos, A. Kardec, questão n.4)