Penso, logo desisto


A maior das ilusões não é a Matrix, um mundo de experiências virtuais que só acontecem em sua mente. Não, a maior ilusão é a sua própria mente, em particular a sua consciência e algo chamado livre-arbítrio. Esta ilusão o acompanha por toda sua vida, mesmo neste exato momento, ao ler estas linhas.

Depois de conhecê-la, não há mais volta. Você toma a pílula vermelha ao descobrir que a ciência vem desvendando esta ilusão há vários anos, mas a “Matrix” parece não querer que você conheça a verdade. E ela está ao alcance de qualquer um.

Clique na pílula vermelha e leia o restante de “Penso, logo desisto”.

9 comentários sobre “Penso, logo desisto

  1. Depois dizem “Ceticismo Aberto: Paranormal e UFOlogia sem ofender sua inteligência”

    ***Vejam bem:

    A questão do livre-arbítrio chega a ser vergonhosa. Sem o livre arbítrio seriamos máquinas apenas, sem poder de decisão, joguetes do DESTINO (note como o ceticismo tende pro misticismo as vezes), detalhes de como se processa o aparelho motor e cerebral não muda a realidade do poder de decisão.

    Soltemos todos os presos! Céticos espertinhos decidiram: ninguém tem livre-arbítrio, portanto estamos livres de culpa (e méritos também)! Einstein foi um monte de massa cinzenta sortuda, não teve nada a ver com uma vida dedicada a ciência, imagine. Nada de mérito pra ele.

    Parabéns, um “ótimo” artigo. Aliás, por que o escreveu ? Foi forçado por uma onda motora irresistível ?

    Falando nisso, por que estou comentando também! Ahhhh! Quero parar de escrever, mas não consigo, meu livre-arbítrio foi tomado por uma força sobre(ou sub)-humana. Agora consegui parar. Ou não, acho que estou continuando. Enfim, quando será que vou parar por vontade própria e não culpar ondas motoras ou coisas do tipo ? Acho que isso não teria fim! ;-)

    Isso é que é ciência!

    Fica o alerta! Cuidado aos amigos leitores com o fanatismo cético, ateu e materialista. Eles estão mais atrazados que os reliosos.

  2. J. Machado: por favor, ***leia a coluna***:

    “***Não quer dizer*** que não existamos, ou mesmo que não tenhamos consciência ou ***livre-arbítrio***. Mas a ciência seguramente evidencia que eles não são o que aparentam.”

  3. 843. Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
    “Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.”

    844. Do livre-arbítrio goza o homem desde o seu nascimento?
    “Há liberdade de agir, desde que haja vontade de fazê-lo. Nas primeiras fases da vida, quase nula é a liberdade, que se desenvolve e muda de objeto com o desenvolvimento das faculdades. Estando seus pensamentos em concordância com o que a sua idade reclama, a criança aplica o seu livre-arbítrio àquilo que lhe é necessário.”

    845. Não constituem obstáculos ao exercício do livre-arbítrio as predisposições instintivas que o homem já traz consigo ao nascer?
    “As predisposições instintivas são as do Espírito antes de encarnar. Conforme seja este mais ou menos adiantado, elas podem arrastá-las à prática de atos repreensíveis, no que
    será secundado pelos Espíritos que simpatizam com essas disposições. Não há, porém, arrastamento irresistível, uma vez que se tenha a vontade de resistir. Lembrai-vos de que
    querer é poder.”

    846. Sobre os atos da vida nenhuma influência exerce o organismo? E, se essa influência existe, não será exercida com prejuízo do livre-arbítrio?
    “É inegável que sobre o Espírito exerce influência a matéria, que pode embaraçarlhe as manifestações. Daí vem que, nos mundos onde os corpos são menos materiais do que na Terra, as faculdades se desdobram mais livremente. Porém, o instrumento não dá a faculdade. Além disso, cumpre se distingam as faculdades morais das intelectuais. Tendo um homem o instinto do assassínio, seu próprio Espírito é, indubitavelmente, quem possui esse instinto e quem lho dá; não são seus órgãos que lho dão. Semelhante ao bruto, e ainda pior do que este, se torna aquele que nulifica o seu pensamento, para só se ocupar com a matéria, pois que não cuida mais de se premunir contra o mal. Nisto é que incorre em falta, porquanto assim procede por vontade sua.”

    847. Da aberração das faculdades tira ao homem o livre-arbítrio?
    “Já não é senhor do seu pensamento aquele cuja inteligência se ache turbada por uma causa qualquer e, desde então, já não tem liberdade. Essa aberração constitui muitas vezes uma punição para o Espírito que, porventura, tenha sido, noutra existência, fútil e orgulhoso, ou tenha feito mau uso de suas faculdades. Pode esse Espírito, em tal caso, renascer no corpo de um idiota, como o déspota no de um escravo e o mau rico no de um mendigo. O Espírito, porém, sofre por efeito desse constrangimento, de que tem perfeita consciência. Está aí a ação da matéria.”

    848. Servirá de escusa aos atos reprováveis o ser devida à embriaguez a aberração das faculdades intelectuais?
    “Não, porque foi voluntariamente que o ébrio se privou da sua razão, para satisfazer a paixões brutais. Em vez de uma falta, comete duas.”

    849. Qual a faculdade predominante no homem em estado de selvageria: o instinto, ou o livre-arbítrio?
    “O instinto, o que não o impede de agir com inteira liberdade, no tocante a certas coisas. Mas, aplica, como a criança, essa liberdade às suas necessidades e ela se amplia com a inteligência. Conseguintemente, tu, que és mais esclarecido do que um selvagem, também és mais responsável pelo que fazes do que um selvagem o é pelos seus atos.”

    850. A posição social não constitui às vezes, para o homem, obstáculo à inteira liberdade de seus atos?
    “É fora de dúvida que o mundo tem suas exigências, Deus é justo e tudo leva em conta. Deixa-vos, entretanto, a responsabilidade de nenhum esforço empregardes para vencer os obstáculos.”

    Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec.

    Para pensarmos. Afinal, será ciência encontrar evidências para negar o óbvio ? Fazemos o que queremos, a ciência querer provar o contrário não é trocar de papel com o misticismo ?

    ?

  4. Francamente negar o livre-árbitrio é tão tolo que chega a ser ridículo. São as velhas teorias voltando com força total ou seja é apenas a “teoria” marxista de que o homem é produto do meio em que vive, é vergonhoso para esse site expressar essa opinião tola e pueril.

  5. marcelo: por favor, LEIA A COLUNA:

    “NÃO QUER DIZER que não existamos, ou mesmo que não tenhamos consciência ou LIVRE-ARBÍTRIO. Mas a ciência seguramente evidencia que eles não são o que aparentam.”

  6. Nossa!

    Esse artigo foi mesmo terrível… tive que ler várias vezes.

    Bom, minha conclusão, humilde… mas enfim é minha é que nós temos sim livre-arbítrio, porque é algo que “vemos” (no sentido de presenciar) diariamente.

    Concordo com alguém que escreveu (aqui ou lá no outro blog) que talvez a ciência se precipitou (de novo)… pois talvez essa pré-excitação que ocorre seja nada mais nada menos que a bendita MENTE se manifestando antes que o cérebro, afinal o cébro é um monte “de carne” (no sentido de “monte de matéria”), e a mente até onde sei é um fato científico.

    Acho que antes de dizer que “não temos livre arbítrio” a ciência deveria evitar comentários infelizes que podem fazê-la envergonhar-se diante até dos mais simples dos homens.

    Quem sabe o mais correto deveria ter sido dizer “encontramos algo, é bem interessante e é digno de estudos mais aprofundados…”

    Obrigado,

  7. Estou usando meu livre-arbítrio para comentar minha decepção com o artigo. Esperava ver provas da inexistência do livre-arbítrio como realidade. Mas as descobertas ali mencionadas não tem relação nenhuma com o livre-arbítrio. O ponto cego do olho é compensado pela visão binocular (tanto que é nacessário fechar um dos olhos para aquela interessante experiência funcionar) Além disso, o cérebro compensa o ponto cego “completando” a imagem dentro da mente (as vítimas de glaucoma, uma cegueira de desenvolvimento gradual, só se apercebem de sua cegueira no estávio avançado da doença devido a esse recurso do cérebro).

    Não acho que as decisões sejam tomadas no nosso subconciente, mas acho que ele sirva de “conselheiro” quanto as nossas necessidades, tais que, talvez neguemos. O que fazer para resolver os problemas, e que caminho seguir, de acordo com nossas necessidades, decidimos concientemente.

    Quantos as pareidolias, sugestividades e outros enganos cerebrais denotam apenas nossa a falta de habilidade em usar o nosso cérebro. Se tivermos mais habilidade, tais enganos não ocorrerão.

    Enfim, o livre-arbítrio é um dom de Deus, pois não somos robôs pré-programados, podemos decidir o nosso rumo. É triste que muita gente decida muito mal.

  8. Um pouco do que eu entendo por livre arbítrio.
    Quando se fala em livre arbítrio, é preciso entender que, ele não é de todo livre. Existem dois fatores básicos que influenciam em nossas decisões, que são: o meio onde você se encontra (ou seja o tipo de sociedade em que você vive) e a hereditariedade. São dois fatores que influenciam em suas decisões. Será que se você vivesse em uma sociedade de outro país, com outra religião (se você possui uma), será que você faria as mesmas escolhas que faz atualmente?

  9. Louco pensante

    São dois fatores que influenciam em suas decisões. Será que se você vivesse em uma sociedade de outro país, com outra religião (se você possui uma), será que você faria as mesmas escolhas que faz atualmente?

    Livre arbítrio não tem relação ao “se” e sim a possibilidade de escolher. Não importa onde vc esteja você pode escolher entre duas ou mais coisas, atitudes etc.

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