Um novo tipo de nuvem? “Asperatus”

asperatus

Estranhas, mesmo assustadoras, lembrando uma pintura de Munch, estas nuvens podem ser de uma espécie completamente nova. É o que defende a “Cloud Appreciation Society“ (Sociedade de Apreciação de Nuvens), depois de compilar inúmeros exemplos deste inusitado fenômeno recebidos de todos os cantos do mundo (clique para uma galeria de imagens).

“Já que se parecem com a superfície de um mar agitado visto de baixo, nós as apelidamos de “˜nuvem Jacques Cousteau“™, em honra ao lendário mergulhador e ecologista francês”, contam. Em busca de um nome que soasse mais “oficial”, chegaram à sugestão do termo “asperatus“, latim para áspero, usado por poetas clássicos para descrever mares agitados por ventos fortes.

A sugestão para a nova classificação foi feita a meteorologistas da Sociedade Meteorológica Real britânica, que adotou a idéia e está buscando maiores informações sobre as condições que causam o fenômeno. Da Sociedade Real a classificação precisa ser aprovada pela Organização Mundial de Meteorologia da ONU em Genebra para ser incluída no Atlas Internacional de Nuvens.

Sinal do apocalipse? Não tema. “Elas parecem muito tempestuosas, mas alguns dos relatos que recebemos sugerem que elas tendem a se desfazer sem realmente se transformar em uma tempestade”, revelou Gavin Pretor-Pinney, fundador da Sociedade de Apreciação de Nuvens, ao Daily Mail.

Aqui em CeticismoAberto já havíamos destacado belos exemplos de nuvens Pileus exibidos pela Sociedade de Pretor-Pinney como “nuvens do mês“. [via io9]

8 comentários sobre “Um novo tipo de nuvem? “Asperatus”

  1. Há algo de estranho no ar…
    Por que nuvens nunca relatadas começaram a aparecer?
    O que estaria “provocando” seu aparecimento?
    Se fossem “100% naturais” deveria já ter aparecido e sido relatadas em outras épocas, não acham?

  2. Vejamos que entendi, fenômenos novos, mas a natureza é a mesma.
    Já li que ná há registros nos primordios da civilização sobre, por ex: “mas que céu azul…”.. como se fala ” que lindo jarro vermelho…. não estariamos novamente a termos maior capacidade de perceber espectros luminosos?
    Quem sabe? rsss

  3. “…ói, olha o céu.
    Já não é o mesmo céu que vc conheceu, não é mais.
    Ã’I, olha o céu…É um céu carregado e rajado suspenso no ar…”
    (RAUL SEIXAS)

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