Caso Florianópolis – diário de uma fraude
Aos que acompanham as listas da Revista UFO, e a ‘Exobiologia e e cia’, há semanas Eustáquio Patounas, da SOCEX repassava quase em tempo real as histórias de um jovem que o conhecia desde pequeno e que seria um recém-contatado, tudo começando com enormes pedras nos rins. Basta visitar tais grupos e buscar as mensagens intituladas como “caso florinaópolis”. As histórias rapidamente se tornaram cada vez mais incríveis, e algumas fotos foram repassadas, do que seriam luzes que o contatado veria.
Então, há pouco Patounas repassou uma foto mostrando claramente um disco voador, supostamente tomada perto de uma praia “no dia da última abdução”. Logo, porém, Wallacy Albino notou que o disco era o mesmo de uma foto de 1982 de Mário Mori tomada em Londrina, sobre a qual ele publicou uma nota na revista UFO. Fraude clara.
Confira a animação, que apenas torna claro o óbvio. O autor da imagem digital (o contatado de Florianópolis usa uma câmera digital) nem mesmo se importou em alterar o ângulo do disco da imagem de Londrina.
Patounas avisou que não irá mais repassar mais nada referente ao suposto contatado, que já teria viajado por doze anos em diferentes planetas até 2016, embora aqui na Terra tenham se passado apenas algumas horas. Mas tudo que ele repassou constitui já uma olhada muitíssimo interessante sobre aspectos da natureza humana menos incomuns do que gostaríamos de assumir.
Falta inteligência àqueles que brincam e deturpam assuntos tão sérios como a ufologia. Se em mil casos, 999 forem fraudes e apenas um seja verdadeiro, a indicação é clara, portanto, que algo que não compreendemos existe. Por que as pessoas agem assim? Qual a graça de se dizer algo que se sabe ser mentira? Sinceramente, são pessoas que não deveriam estar no nosso meio. São ridículas e obtusas.
Alem das mentiras e acobertamentos ainda tem esses tipos que não deveriam ter nascidos.
Ao menos o cara foi criativo, se ninguém iria dar importância.