Mais uma aeronave em colisão inexplicada

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Neste último domingo, um Boeing 757 da Northwest Airlines em vôo de Detroit a Tampa, Flórida, EUA, aparenta ter colidido com um objeto em pleno vôo. O dano causado ao cone de seu nariz pode ser visto na imagem acima, clique para conferir a notícia e o vídeo.

Embora inicialmente se acreditasse ter sido um pássaro o culpado, a aeronave voava a 18.000 pés, muito acima da altitude em que geralmente voam. Em primeira inspeção, também não parece haver quaisquer resquícios de uma colisão com uma ave.

As possibilidades restantes mencionadas vão desde fadiga estrutural a um raio em pleno vôo. Os pilotos, contudo, relataram ter ouvido uma espécie impacto no momento em que o radar meteorológico, abrigado dentro do nariz danificado, parou de funcionar. É assim também que presumem que o incidente tenha ocorrido a 18.000 pés.

A FAA recebeu o cone e conduz investigações sobre o incidente, que ecoa o caso do caça romeno que colidiu com objetos não-identificados a grande altura.

Em outra notícia, uma outra aeronave quase teria sido atingida por um foguete pequeno em Houston, EUA, a quase 5.000 pés de altura. O quase-acidente ocorreu neste último “Memorial Day”, final de maio, em que é comum lançar fogos de artifício.

Lançar um modelo especialmente potente, próximo de um aeroporto, contudo, não é tão comum assim. É certamente ilegal, e os autores ainda não foram encontrados.

Invasão? UAVs? Marketing viral para o lançamento do remake de “O Dia em que a Terra Parou?“. Seriamente, no incidente sobre a Flórida não está claro mesmo se houve de fato uma colisão, e aguardamos os resultados das investigações. Já em Houston, nem mesmo houve qualquer colisão.

O caso romeno, todavia, deve continuar na lista de incidentes inexplicados. Repitam comigo: “O que causou esse incidente? Não sei“. Não é difícil dizer “não sei”, é?

Bem, não sei. [via Emps/VJ Ballester Olmos]

Atualização: José Ildefonso comenta na lista CA:

"Conversando a respeito, e depois de mostrar a foto da aeronave, um amigo piloto comercial aposentado disse: ‘como a informação diz que a aeronave estava a 18000pés (5.486m) o que descarta a possibilidade de ter sido pássaro, o que aliás causaria um dano muito maior. No meu entender o responsável pela mossa ao radôme foi um raio, embora não tenha sido mencionado área de turbulência, chuva granizo ou coisa parecida. Pode ter sido também causado por uma onda de choque ou onda sonora provocada por um trovão muito próximo, já  testemunhei um caso parecido, entretanto os pilotos e passageiros teriam que ter reportado um barulho muito forte’".

Uma opinião acertada, pelo visto. José Américo indicou no GEO uma notícia que por sua vez indicava outra nota de um caso praticamente idêntico.

Em janeiro outro Boeing 757 partindo de Newark e já a 10.000 pés de altura foi atingido por um raio, para susto da tripulação e passageiros. Viu-se o flash de luz, sentiu-se mesmo o cheiro de queimado. Felizmente não houve grandes danos e todos ficaram bem, mas o que restou do incidente pode ser bem familiar:

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Apenas investigação, já em andamento pela FAA nos EUA, permitirá chegar a uma conclusão sobre o que ocorreu sobre os céus da Flórida, mas podemos fazer as nossas apostas.

O caso romeno, todavia, deve continuar na lista de incidentes inexplicados. Até o dia em que for explicado.

3 comentários sobre “Mais uma aeronave em colisão inexplicada

  1. O dano causado ao nariz do Boeing foi relativamente pequeno – lembrem-se que estamos falando de velocidades altíssimas, em que o impacto de qualquer objeto é muito maior do que nas velocidades do cotidiano – então o objeto que colidiu não deve ter sido muito maior que um pássaro.

  2. É tão difícil dizer “eu não sei”… Todo mundo gosta é de dar palpite, se 1 de 1000 pessoas acertar, pode se tornar mundialmente famoso.
    Esta é a filosofia…

    Então lá vai o meu: foi um balão meteorológico!
    Rá!

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