A Estrela Assassina
A Estrela Assassina
Resenha interessante, traduzida, do livro “The Killing Star” [“A Estrela Assassina”] (1995), dos autores Charles Pellegrino/George Zebrowski. A resenha é de Christian Weisgerber. Para dormir bem:
“Em 2076 D.C., a humanidade começou a se propagar pelo sistema solar. Há bases e habitats espaciais em e perto de vários planetas, luas, asteróides e cometas. Com a nova tecnologia de robôs auto-replicantes, a humanidade brande uma ferramenta poderosa para engenharia em larga escala, permitindo que a Terra lentamente se recupere do dano feito em décadas anteriores. A humanidade encontrou a paz em termos, e foguetes Valkyrie movidos por antimatéria, exploradores desarmados, são enviados nas primeiras expedições a estrelas próximas.
Quando as bombas relativísticas nos atingem, elas erradicam toda superfície habitada no sistema solar. Com um único ataque a superfície de Terra é esterilizada. As naves seguintes dos Intrusos começam a limpeza do sistema solar, destruindo Valkyries que retornam e qualquer habitat que podem encontrar. Os focos restantes da humanidade se engajam em uma luta desesperada, e vão perdendo, trabalhando com os menores níveis de energia possíveis para evitar detecção, sem contato com outros sobreviventes, tentando se esconder em lugares improváveis ou escapar do espaço Solar completamente para preservar a espécie.
Em anos recentes tornou-se moda afirmar que qualquer espécie avançada o bastante para estabelecer contato físico sobre distâncias interstelares terá uma atitude pacífica para com outros seres. Uma suposição arriscada, considerando que não sabemos nada sobre qualquer espécie extraterrestre. O que podemos esperar? Parafraseado do livro:
1. Qualquer espécie dará prioridade a sua própria sobrevivência perante a de espécies diferentes.
2. Qualquer espécie que chegou ao topo em seu planeta de origem será inteligente, alerta, agressiva e cruel quando necessário.
3. Eles assumirão que as primeiras duas regras se aplicam a nós.
Some este fatos ao bombardeio relativístico. Um míssil se aproximando a uma velocidade próxima à da luz é difícil de ser descoberto, deixa muito pouco tempo para reagir, é quase impossível de interceptar e é totalmente devastador em seu impacto. Em resumo, uma vez que uma civilização alcançou o nível tecnológico necessário para o bombardeio relativístico, ela pode erradicar uma civilização vizinha em um único ataque. O começo dos livros descreve justamente um ataque assim em nosso sistema solar. As vítimas não sofrerão apenas perdas enormes como em sua história de desastre comum, elas vão com toda a probabilidade ser exterminadas. Nenhuma espécie pode aceitar o risco de sua destruição completa. Você sabe que seu vizinho é amigável? Se você estiver enganado, você será extinto. O único modo de estar seguro é atacar primeiro. E a civilização vizinha saberá disto, também, uma vez que alcançar um estágio suficientemente avançada.
“A Estrela Assassina” é um dos livros mais amedrontadores que eu li em muito tempo. Pinta um quadro assustador de civilizações que exterminam seus vizinhos interstelares, não por malícia, mas simplesmente porque é a ação mais lógica. Um universo onde o genocídio de sucesso é a norma, o caminho “correto”. A história ilustra sua premissa de formas assustadoras. (…)
Por que ainda não descobrimos qualquer sinal de vida extraterrestre? “A Estrela Assassina” fornece uma resposta de dar calafrios. Coisa para se pensar”.
[via Cosmic Log]